quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cientistas fazem mapa da gravidade da Terra

Variações na gravidade 

Cientistas criaram um mapa da força da gravidade na superfície terrestre, mostrando as diferentes influências desta força física ao redor do planeta.

O modelo, conhecido como geoide, define onde estão os níveis da gravidade na superfície terrestre em relação a uma média, indicando onde ela é mais forte ou mais fraca.

Os cientistas afirmam que os dados podem ser usados em inúmeras aplicações, entre elas nos estudos de mudança climática, para ajudar a entender como a grande massa de oceanos movimenta o calor ao redor da Terra.

Embora comumente estabelecida em 9,8 metros por segundo (m/s) a gravidade terrestre na verdade varia entre 9,78 m/s no equador, até 9,83 m/s nos pólos.

Mapa da gravidade terrestre 

O mapa da gravidade foi desenhado a partir de medições precisas realizadas pela sonda espacial Goce, sigla formada a partir das iniciais da sonda exploradora de campo gravitacional e equilíbrio estacionário.

A sonda Goce circula na órbita terrestre a uma altitude de pouco mais de 250 km da superfície - a órbita mais baixa de um satélite de pesquisa em operação. Com um desenho futurístico, ela é também uma das mais belas sondas espaciais já lançadas.

A Goce carrega três pares de blocos de platina dentro de seu gradiômetro - o aparelho que mede o campo magnético da Terra - capazes de perceber acelerações leves da gravidade sentida na superfície - 1 parte em 10.000.000.000.000.

Em dois meses de observação, o satélite mapeou diferenças quase imperceptíveis na força exercida pela massa planetária em diferentes pontos do globo. 

Variação da gravidade 

O mapa define, em um determinado ponto, a superfície horizontal na qual a força da gravidade ocorre de maneira perpendicular a ele. Estas inclinações podem ser vistas em cores que marcam como os níveis divergem da forma elíptica da Terra.

No Atlântico Norte, perto da Islândia, o nível se situa a cerca de 80 metros sobre a superfície do elipsoide. No Oceano Índico, esse nível está 100 metros abaixo.

Os cientistas dizem que o mapa permitirá aos oceanógrafos definir como seria a forma dos oceanos se não houvesses marés, ventos e correntes marítimas. Subtraindo a forma do modelo, ficam evidentes estas outras influências.

Esta informação é crucial para criar modelos climáticos que levem em conta como os oceanos transferem energia ao redor do planeta - veja Correia Transportadora Oceânica não está desacelerando, diz NASA.

Geoide 

A sonda Goce circula na órbita terrestre a uma altitude de pouco mais de 250 km da superfície - a órbita mais baixa de um satélite de pesquisa em operação. Com um desenho futurístico, ela é também uma das mais belas sondas espaciais já lançadas.

Há outros usos para o geoide. O modelo fornece um sistema universal para comparar altitudes em diferentes partes da Terra, à semelhança dos aparelhos de nivelamento que, na construção, revelam aos engenheiros para onde um determinado fluido corre naturalmente dentro de um tubo ou cano.

Cientistas geofísicos também podem usar os dados da sonda para investigar o que ocorre nas entranhas profundas da Terra, especialmente naqueles pontos susceptíveis a terremotos e erupções vulcânicas.

"Os dados da Goce estão mostrando novas informações no Himalaia, na África Central, nos Andes e na Antártida", explica o coordenador da missão da ESA, Rune Floberghagen.
"São lugares bem inacessíveis. Não é fácil medir variações de alta frequência no campo gravitacional da Antártida com um avião, porque há poucos campos aéreos a partir dos quais operar." 

Combustível 

A altitude extremamente baixa da Goce deveria limitar a utilização da sonda por no máximo mais dois anos. Entretanto, níveis relativamente baixos de atividade solar produziram condições atmosféricas calmas, fazendo o satélite consumir menos combustível que o estimado.

A equipe acredita que a sonda poderia ser utilizada até 2014, quando a falta de combustível desaceleraria a missão, obrigando-a a sair de órbita, queimando-se na atmosfera.

O novo mapa foi apresentado em um simpósio sobre observação terrestre em Bergen, na Noruega, onde também estão sendo apresentados dados recolhidos por outras missões da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

Antes do fim da década, cerca de 20 missões da ESA, totalizando cerca de 8 bilhões de euros, serão lançadas para observar o espaço através de sondas espaciais.

(Fonte: Inovação Tecnológica - 29/06/2010).

terça-feira, 29 de junho de 2010

Earthquakes Cannot Be Predicted

by Robert J. Geller, David D. Jackson, Yan Y. Kagan, Francesco Mulargia
source: science


Earthquake prediction [HN5-7] is usually defined as the specification of the time, location, and magnitude [HN8-9] of a future earthquake within stated limits. Prediction would have to be reliable (few false alarms and few failures) and accurate (small ranges of uncertainty in space, time, and magnitude) to justify the cost of response. Previous Perspectives inScience may have given a favorable impression of prediction research, and the news media and some optimistic scientists encourage the belief that earthquakes can be predicted (1). Recent research suggests to us that this belief is incorrect.

An earthquake results from sudden slip on a geological fault. [HN10] Such fracture and failure [HN11-13] problems are notoriously intractable. The heterogeneous state of the Earth and the inaccessibility of the fault zone to direct measurement impose further difficulties. Except during a brief period in the 1970s (2), the leading seismological authorities of each era have generally concluded that earthquake prediction is not feasible (3). Richter [HN14-15], developer of the eponymous magnitude scale, commented as follows in 1977: "Journalists and the general public rush to any suggestion of earthquake prediction like hogs toward a full trough... [Prediction] provides a happy hunting ground for amateurs, cranks, and outright publicity-seeking fakers" (4). This comment still holds true.

For large earthquakes to be predictable, they would have to be unusual events resulting from specific physical states. However, the consensus of a recent meeting [HN5] (5) was that the Earth is in a state of self-organized criticality [HN16] where any small earthquake has some probability of cascading into a large event. This view is supported by the observation that the distribution of earthquake size (see figure) is invariant [HN17] with respect to scale for all but the largest earthquakes. Such scale invariance is ubiquitous in self-organized critical systems (6). Whether any particular small earthquake grows into a large earthquake depends on a myriad of fine details of physical conditions throughout a large volume, not just in the immediate vicinity of the fault (7). This highly sensitive nonlinear dependence of earthquake rupture on unknown initial conditions severely limits predictability (8,9). The prediction of individual large earthquakes would require the unlikely capability of knowing all of these details with great accuracy. Furthermore, no quantitative theory for analyzing these data to issue predictions exists at present. Thus, the consensus of the meeting was that individual earthquakes are probably inherently unpredictable.

Critical quakes. Number of earthquakes from 1 January 1977 to 30 June 1996 in the Harvard catalog [HN27] (24) with magnitude greater thanM for shallow (0 to 70 km), intermediate (71 to 300 km), and deep (301 to 700 km) earthquakes. Dotted lines are power-law curves modified by an exponential taper for the largest magnitudes [equation 3 of (8)]. Analyses of smaller earthquakes show that self-similarity extends to magnitudes as small as zero (25). Such power-law curves are characteristic of systems in a state of self-organized criticality.

Empirical earthquake prediction would require the existence of observable and identifiable precursors [HN18] that would allow alarms to be issued with high reliability and accuracy. There are strong reasons to doubt that such precursors exist (10). Thousands of observations of allegedly anomalous phenomena (seismological, geodetic, hydrological, geochemical, electromagnetic, animal behavior, and so forth) have been claimed as earthquake precursors, but in general, the phenomena were claimed as precursors only after the earthquakes occurred. The pattern of alleged precursors tends to vary greatly from one earthquake to the next, and the alleged anomalies are frequently observed at only one point, rather than throughout the epicentral region. There are no objective definitions of "anomalies," no quantitative physical mechanism links the alleged precursors to earthquakes, statistical evidence for a correlation is lacking, and natural or artificial causes unrelated to earthquakes have not been compellingly excluded (11). In other fields threshold signals have often been erroneously claimed as important physical effects (12); most if not all "precursors" are probably misinterpreted as well. Unfortunately, each new claim brings a new set of proposed conditions, so that hypothesis testing, which is what separates speculation from science, is nearly impossible.

Chinese seismologists claimed that the 4 February 1975 Haicheng (magnitude = 7.3) earthquake was successfully predicted and that "very few people were killed" (13). However, an official publication in 1988 (14) states there were 1328 deaths and 16,980 injured. This disparity casts doubt on claims [HN19] for the Haicheng prediction. China's Cultural Revolution was still taking place in 1975. An American delegation's report (15) captures the remarkable atmosphere: "Earthquake prediction was not a minor experiment.... Indeed, belief in earthquake prediction was made an element of ideological orthodoxy that distinguished the true party liners from right wing deviationists." The possibility that political pressures caused inaccuracies in claims for the Haicheng prediction cannot be excluded. An intense swarm of microearthquakes, many of which were large enough to be felt by local residents, began over 24 hours before the main shock (15). These microearthquakes might well have induced some spontaneous evacuation. At least 240,000 people died in the 1976 Tangshan, China, earthquake, which was not predicted.

Varotsos [HN20] and co-workers claim to be able to predict earthquakes in Greece on the basis of geoelectrical observations (16), but our analyses show their claims to be without merit (17,18). Some of the geoelectrical signals are artifacts of industrial origin (19), and there is no compelling evidence linking any of the geoelectrical signals to earthquakes. Controversy lingers primarily because Varotsos's claims have not been stated as unambiguous and objectively testable hypotheses (20).

Is prediction inherently impossible or just fiendishly difficult? In practice, it doesn't matter. Scientifically, the question can be addressed using a Bayesian approach [HN21] (21). Each failed attempt at prediction lowers the a priori probability for the next attempt. The current probability of successful prediction is extremely low, as the obvious ideas have been tried and rejected for over 100 years (17). Systematically observing subtle phenomena, formulating hypotheses, and testing them thoroughly against future earthquakes would require immense effort over many decades, with no guarantee of success. It thus seems unwise to invest heavily in monitoring possible precursors.

Seismology can, however, contribute to earthquake hazard mitigation. [HN22-25] Statistical estimates of the seismicity expected in a general region on a time scale of 30 to 100 years (22) [as opposed to "long-term predictions" of specific earthquakes on particular faults within a few years (23)] and statistical estimates of the expected strong ground motion are important data for designing earthquake-resistant structures. Rapid determination of source parameters (such as location and magnitude) can facilitate relief efforts after large earthquakes. Warnings of tsunamis [HN26] (seismic sea waves) produced by earthquakes also contribute significantly to public safety. These are areas where earthquake research can greatly benefit the public.

See referencer and more details in science - http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/275/5306/1616

sábado, 19 de junho de 2010

AULA MAGNA E 1º CICLO DE PALESTRAS DO CURSO DE BACHARELADO EM MUSEOLOGIA DA UnB

Terça-feira, 22 de junho, Auditório da Faculdade de Ciência da Informação

19h00 às 19h30 ABERTURA

Márcia Abrahão Moura
Decana de Graduação da UnB

George Sand Leão Araújo de França
Coordenador da Mostra Sismológica do Observatório Sismológico

Eva Waisros Pereira

Faculdade de Educação

Coordenadora do Projeto Museu da Educação do Distrito Federal

Wagner Barja
Diretor do Museu Nacional da República

Elmira Simeão
Diretora da Faculdade de Ciência da Informação

Lillian Alvares
Coordenadora do Curso de Museologia

19H30 às 21h00 AULA MAGNA

Profa. Dra. Teresa Sheiner

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (Unirio/Mast), Membro do Conselho Executivo do International Council of Museums (ICOM)

Quarta-feira, 23 de junho, Auditório da Faculdade de Ciência da Informação

14h30 Palestra A Inserção da Museologia Brasileira no Plano Internacional

Prof. Dr. Carlos Roberto Ferreira Brandão

Presidente do Comitê Brasileiro do International Council of Museums da UNESCO, Professor Titular do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo

15h30 Lançamento do Código de Ética do ICOM para Museus

15h40 Intervalo

16h00 às 17h00 Palestra Patrimônio e Memória Candanga

Dra. Ione de Carvalho

Subsecretária da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal

17h30 Encerramento do Segundo Dia

Quinta-feira, 24 de junho, Auditório da Faculdade de Ciência da Informação

15h00 Apresentação dos representantes das Unidades Acadêmicas do Curso de Bacharelado em Museologia

15h00 às 15h30 - Profa. Lillian Alvares

Perspectivas da Ciência da Informação à formação do Museólogo

15h30 às 16h00 - Profa. Marcelo Coelho de Souza
Perspectivas da Antropologia à formação de Museólogo
16h00 às 16h30 - Prof. Emerson Dionísio Gomes de Oliveira
Perspectivas das Artes Visuais à formação do Museólogo

16h30 às 17h00 - Prof. Marcelo Balaban
Perspectivas da História à formação do Museólogo
Coordenação: Profa. Elmira Simeão
17h30 Encerramento

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Estudo indica que mudança abrupta no clima não foi causada por cometa

LONDRES - Um time de cientistas, liderados pelo professor Andrew C. Scott, da Universidade de Londres, revelou que nem um cometa nem uma catástrofe foram responsáveis pela mudança abrupta no clima da Terra, conhecida como Dryas Recente, há cerca de 12.900 anos.

Teorias sobre as consequências dos impactos na superfície terrestre e sua ligação com a extinção de animais e mudanças no clima estão recebendo cada vez mais atenção. Mesmo com novas evidências que colocam as teorias em xeque, a maioria das pessoas acredita na ideia de que mega extinções, incluindo a dos mamutes, e mudanças abruptas no clima foram causados pela colisão de cometas.

Um aspecto chave das teorias de impacto são pequenas esferas (esférulas) formadas nas colisões, que teriam ter causado incêndios devastadores. Muitos cientistas usam estas esférulas para comprovar as colisões. Porém, o novo estudo mostra que as esférulas em questão já existiam milhares de anos antes do início do Dryas Recente e seriam bolas fossilizadas de fungos, carvão e outros materiais orgânicos, sugerindo que elas não teriam relação com nenhum impacto.

Foram analisadas amostras sedimentares retiradas do Arquipélago Channel, na Califórnia, e de outros locais que continham estas esférulas antes, durante e após o Dryas Recente.

O mais importante é que conseguimos demonstrar que estas esferas orgânicas eram facilmente encontradas em sedimentos antigos e modernos, e não estava restritos a uma camada particular - disse Scott.O estudo pode ser lido na íntegra na revista "Geophysical Research Letters".

(Fonte: O Globo Online - 17/06/2010).

O mar que banhava Brasília

Pesquisadores da UnB e da USP encontram evidências de que um grande oceano existiu onde hoje fica o Planalto Central
Há 900 milhões de anos, um oceano com as dimensões do Atlântico pairava sobre o lugar que hoje conhecemos como Planalto Central. A conclusão é de um estudo conduzido pelo Laboratório de Geocronologia da UnB, em parceria com os institutos de Geociências (IG) e Astronômico e Geofísico (IAG) da Universidade de São Paulo (USP).

Os cientistas se debruçaram sobre amostras extraídas da chamada Faixa Brasília, conjunto de rochas sedimentares de mar profundo que datam do período Neoproterozoico - entre 1 bilhão e 600 milhões de anos atrás. O estudo do material ajuda a contar a história de como era a região muito antes de o primeiro dinossauro existir e quando os continentes ainda não haviam sido formados.

De acordo com o geólogo da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do estudo, Reinhardt Fuck, a maior prova de que havia um oceano no Brasil Central são vestígios de um arco de ilhas vulcânicas - semelhantes às ilhas que compõem o arquipélago do Japão. "Arcos como esses correspondem a ilhas existentes no meio de um oceano", afirma.

Esse extinto e pré-histórico oceano é chamado de Brasilides ou Goyaz (em referência à antiga tribo indígena que nomeou também o estado de Goiás). Outra prova de sua existência são as rochas encontradas nas cidades mineiras de Ibiá e Araxá. Segundo o especialista, elas foram depositadas em ambientes mais afastados da antiga margem continental - o cráton do São Francisco -, ou seja, em mar profundo.

O grande diferencial do estudo conduzido pela UnB e pela USP é a coleta de informações sobre as características das camadas mais profundas da crosta na região. Para isso, foi utilizada uma técnica conhecida como refração sísmica profunda, que possibilitou a obtenção de dados das formações rochosas que constituem a crosta em profundidades jamais observadas no Brasil.

"Até a conclusão desse estudo, tinha-se conhecimento apenas da geologia de superfície, com a ajuda de sondagens que chegavam a uma profundidade máxima de 5km", explica o geólogo UnB.

O trabalho resultou em um mapeamento da estruturação e das propriedades das rochas em profundidade superior a 40km. "Isso proporciona melhor entendimento de determinadas formações minerais e dados para a exploração de minérios", informa Renato Moraes, professor do Departamento de Minerologia e Geotectônicas da USP. Em outras palavras, as informações poderão ajudar mineradoras na localização de jazidas.

A pesquisa englobou os estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins, além do Distrito Federal. Entre essas unidades da federação, foram instaladas 200 estações sismográficas, em linha. A partir daí, a refração sísmica possibilitou determinar a estrutura profunda da crosta no Brasil central.

Entre os resultados da pesquisa, pôde-se identificar, por exemplo, a distância da Chapada dos Veadeiros até o manto da Terra. A Chapada tem uma crosta terrestre com aproximadamente 42 quilômetros de profundidade.

Outros dados interessantes referem-se à região onde a crosta é menos espessa, como abaixo da cidade de Porangatu, no norte de Goiás), que é de 32 km de profundidade.

"Essa diferença de 10 quilômetros é significativa. Isso indica que ali houve um processo de abertura de oceano e sua convergência em massa continental, ou seja, o assoreamento do Oceano de Goyaz", afirma Fuck.

Do ponto de vista da ciência, os geólogos afirmam que identificar a geocronologia do solo profundo proporciona contar uma história com começo, meio e fim. "Essas rochas sedimentadas ajudam a contar a história do nosso planeta. Estudá-las é tão importante quanto o homem ir à Lua", compara o professor da UnB.

Himalaia brasileiro

Outra observação feita pelos pesquisadores da UnB e da USP é que na região do Planalto Central, há 600 milhões de anos, havia uma cadeia de montanhas que chegava a 8 mil metros de altura. Era o Himalaia brasileiro, que tinha 200km de espessura e se alongava por quase 1.500km, do sul de Tocantins ao sul de Minas Gerais. A evidência que essas gigantes formações existiram está na composição mineral da região. Ela revela que os granulitos do Centro-Oeste formaram-se entre 40km e 60km abaixo da superfície.

As equipes de geólogos das duas universidades afirmam que esses componentes são testemunhas desse remoto Himalaia brasileiro.

"São granulitos cuja cor varia do creme ao verde-azulado, salpicados de grãos caramelo-escuro", conta o geólogo e professor da USP Renato Moraes. Segundo os pesquisadores, essas rochas estiveram na raiz dessa cadeia de montanhas. Isso porque esses granulitos formam-se somente em regiões abaixo da superfície terrestre sujeitas a temperaturas elevadas, da ordem de 800ºC e a pressões altíssimas.

Esses componentes que afloram são testemunhas dessa cordilheira brasileira supostamente formada pela colisão de duas placas. Em um tempo estimado em poucas dezenas de milhões de anos, à medida que uma placa comprime a outra e amplia o enrugamento, pode surgir uma cadeia de montanhas como o atual Himalaia, o Everest, e o K2. Uma placa pode também pressionar o assoalho de um oceano.

"Nesse caso, provavelmente a camada de rochas sob o mar mergulhou sob a placa continental, levantando a cadeia de montanhas", explica Moraes.

(Fonte: Correio Braziliense/Jornal da Ciência - 16/06/2010).

Placas tectônicas podem se quebrar sem vulcanismo intenso

Quando placas na crosta terrestre se rompem, isso nem sempre implica a ocorrência de grandes erupções vulcânicas.

Pesquisadores agora conseguiram explicar por que algumas partes do mundo experimentaram erupções de grande porte, enquanto outras não.

Movimento das placas tectônicas 

A crosta terrestre é dividida em placas que estão em constante movimento - em períodos de tempo de milhões de anos. As placas ocasionalmente colidem umas com as outras ou se fundem. Também podem quebrar-se, formando novas.

Quando uma placa tectônica se quebra, uma coluna de rocha derretida pode ser ejetada do interior terrestre, causando uma forte atividade vulcânica na superfície.

Quando a crosta se abriu, promovendo a deriva continental que deu origem às atuais América do Norte e Europa, há cerca de 54 milhões de anos, o processo provocou uma atividade vulcânica intensa no espaço aberto.

Os cientistas estimavam que tal atividade ocorresse apenas nos espaços formados quando os continentes se separam, mas o novo estudo indica que houve pouca atividade vulcânica quando o atual subcontinente indiano se separou do que hoje se conhece por Seicheles, há 63 milhões de anos. 

Temperatura do manto 

De acordo com pesquisas anteriores, a temperatura do manto abaixo da placa seria a chave para determinar o nível de atividade vulcânica no caso de rompimento. Mas o novo estudo demonstrou que a história anterior da fenda também influencia fortemente se haverá ou não atividade vulcânica.

No caso do rompimento que separou a América do Norte da Europa, uma atividade de grande dimensão ocorreu pela extensão da fenda porque um evento geológico anterior havia deixado a placa mais fina, destaca o novo estudo.

Isso teria fornecido um ponto focal no qual o manto sob a placa se derreteu rapidamente, formando magma que foi ejetado facilmente pela placa fina até a superfície, em grandes explosões.

Em comparação, quando a Índia se separou das Seicheles, pouca atividade vulcânica se fez presente porque a região havia experimentado um forte vulcanismo em uma área próxima, seis milhões de anos antes.

Isso teria esfriado o manto e reduzido o suprimento de magma, deixando muito pouco para quando ocorreu a quebra da placa. 

Profundezas dos oceanos 

Os pesquisadores realizaram análises nas profundezas do Oceano Índico de modo a determinar o tipo de rochas abaixo do solo oceânico. Descobriram apenas pequenas quantidades de rochas basálticas, que indicam atividade vulcânica anterior.

O grupo também usou novos modelos computacionais, que eles mesmo desenvolveram, para simular o que teria ocorrido no solo oceânico no processo que levou à separação da Índia e das Seicheles.

"Extinção em massa, a formação de novos continentes e mudanças climáticas globais são alguns dos efeitos que podem ocorrer quando as placas se quebram e causam grandes erupções. Nosso estudo ajudará a enxergar com mais clareza os fatores por trás dos eventos que contribuíram para moldar a Terra durante milhões de anos", disse Jenny Collier, do Departamento de Ciência da Terra e Engenharia no Imperial College London, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores pretendem explorar as profundezas do Atlântico, de modo a determinar a antiga atividade vulcânica na região que se abriu quando a África se separou da América do Sul.

(Fonte: Fapesp/Geofísica Brasil - 18/06/2010).

quinta-feira, 17 de junho de 2010

NASA cria sistema de previsão de tsunamis

Uma equipe de cientistas da NASA demonstrou com sucesso pela primeira vez os elementos de um sistema de previsão de tsunamis.

O sistema experimental, em escala de protótipo, avalia com rapidez e precisão os grandes terremotos e estima o tamanho das tsunamis geradas por eles.

Dados de GPS 

Após o terremoto de magnitude 8,8, que atingiu o Chile em 27 de fevereiro, uma equipe liderada por Tony Song, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, usou os dados, em tempo real, gerados pela rede GPS Diferencial Global (GDGPS), para prever o tamanho da tsunami resultante.

Essa rede combina dados global e regionais em tempo real, gerados a partir de centenas de pontos geográficos monitorados por GPS, e calcula sua posição a cada segundo. O sistema consegue detectar movimentos de terra com precisão de alguns centímetros.

"Este teste bem-sucedido demonstra que os sistemas costeiros de GPS podem efetivamente ser utilizados para prever o tamanho de tsunamis," afirma Song. "Isso vai permitir que as agências responsáveis emitam avisos que podem salvar vidas e reduzam os falsos alarmes, que podem perturbar desnecessariamente a vida das populações costeiras." 

Previsão de tsunami 

O sistema previu que o terremoto do Chile, o quinto maior já registrado por instrumentos na história, geraria uma tsunami moderada, de alcance local, com pouca probabilidade de causar destruição significativa no Pacífico.

De fato, o efeito da tsunami foi relativamente pequena fora do Chile, embora tenha causado a maior parte das fatalidades naquele país.

A previsão baseada em GPS foi posteriormente confirmada por meio de medidas da altura da superfície do mar, feitas pelos satélites de altimetria Jason-1 e Jason-2. 

Modelo de tsunami 

Os sistemas de alerta de tsunamis atuais dependem de estimativas da localização do epicentro do terremoto, da sua profundidade e da sua magnitude, para determinar se pode surgir uma grande tsunami.

No entanto, a história tem mostrado que magnitude do terremoto não é um indicador confiável do tamanho da tsunami. Os modelos anteriores assumiam que a potência de uma tsunami é determinada por quanto o fundo do mar é deslocado verticalmente.

A teoria de Song propõe que os movimentos horizontais de uma falha continental também contribuem para alimentar a tsunami, transferindo energia cinética para o oceano.

(Fonte: Inovação Tecnológica - 17/06/2010).

GUINADA MAGNÉTICA

Jonathan Leak - The Sunday Times

LONDRES - O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.

Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria CIÊNCIA que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.

Guinada magnética ''move'' o Pólo Norte

Buracos no campo magnético do planeta sugerem que os pólos podem ''trocar'' de lugar.
Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.

Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.

A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.

''Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter'', diz o pesquisador.

O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.

A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.

Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra,
disse que a mudança está atrasada: ''Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última.''

Impacto

A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.

A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo ''vento solar''.

O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições.

A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pinguins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação ( inclusive INTERNET ) seriam rapidamente danificados pela radiação.

O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia

O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos ou apenas MESES... provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.

O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.

Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro "Awakening to Zero Point " (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.

Greg Braden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta.
Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).

Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.

A Terra ficará parada e, após dois ou três dias (
os hipotéticos três dias de escuridão que as profecias preconizam), recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.

Freqüência de base crescente

A freqüência de base da Terra, ou ''pulsação'' (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos.


A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos.

A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima.

Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no
desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.

Campo magnético decrescente

Enquanto a taxa de ''pulsação'' está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo.

Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

Impacto sobre o Planeta

Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas.

Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos.

Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios.

O Ponto Zero ou uma
inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar- se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto. A última ocorrência foi em 2003.

Afirma-se que
depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.

Os reflexos na vida humana

Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo.

Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos.

Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação.


O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero
, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas.

Durante o fenômeno da mudança, aponta ele,
a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no ''Ponto Zero'' ou Energia Livre.

A inversão causada pelo Ponto Zero provavelmente nos
introduzirá à Quarta Dimensão, diz o geólogo, então tudo que pensarmos ou desejarmos vai se manifestar instantaneamente. Isto inclui amor e medo. Daí que a intenção passará a representar um papel de suma importância na vida humana.

Um novo DNA

Para Braden, nosso corpo físico vem mudando à medida que nos aproximamos do Ponto Zero.
Nosso DNA estaria sendo ampliado para doze (12) fitas em sua hélice, ao mesmo tempo em que um novo corpo de luz começaria a ser criado.

Em conseqüência: nos tornaríamos mais intuitivos e com maiores habilidades curativas.

Ele afirma também que todas as doenças dos anos 90, incluindo a AIDS, desaparecerão.


Nossos olhos ficariam como os do gato
, para se ajustarem à nova atmosfera e nível de luz. E todas as crianças nascidas depois de 1998 provavelmente terão capacidades telepáticas.

O Calendário Maia destaca Braden, predisse todas as mudanças que estão ocorrendo agora. Os seus textos afirmam que estamos indo além da tecnologia e voltando aos ciclos naturais: os da Terra e os do Universo.

Por volta de 2012 estaríamos então entrado na Quinta Dimensão
(depois do salto para a Quarta Dimensão, que deverá ocorrer no próprio Ponto Zero).

O que é Ressonância Schumann

Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e se, não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de dez (10 )minutos.

Existe uma ''cavidade'' definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nesta cavidade é de 500.000 C (Coulumbs). Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3* 10- 12 A (Ampéres) por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 W (Ohms). O potencial de voltagem é de 200.000 V (Volts).

Aproximadamente 1.000 tempestades luminosas acontecem a todo o momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 A (Ampére), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na ''cavidade eletromagnética' ' da Terra.

As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo.

Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas freqüências entre 6 e 50 ciclos p/s; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz.

Manchas solares

Enquanto as propriedades da cavidade eletromagnética da Terra permanecem as mesmas, estas freqüências também permanecem inalteradas. Presumivelmente, há uma mudança devida ao ciclo da mancha solar, já que a ionosfera da Terra responde ao ciclo de 11 anos de atividade solar.

Ressonâncias de Schumann são mais facilmente observadas entre 2.000 e 2200 UT. Tendo em vista que a atmosfera suporta uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpreendente encontrar tais ondas eletromagnéticas.

As propriedades ressonantes desta cavidade terrestre foram previstas inicialmente pelo físico alemão W. Schumann entre 1952 e 1957, e detectadas pela primeira vez por Schumann e Konig em 1954.

A primeira representação espectral desse fenômeno foi preparada por Balser e Wagner em 1960. Muito da pesquisa, nos últimos 20 anos, foi conduzida pela Marinha norte-americana, que investiga freqüências extremamente baixas de comunicação com submarinos.

Quem deseja mais informações técnicas, pode buscar o Handbook of Atmospheric Electrodynamies, vol, 1, de Hans Volland (CRC Press,1995).

O capítulo 11 inteiro é sobre a Ressonância de Schumann, tendo sido escrito por Davis Campbel, do Instituto Geofísico da Universidade do Alaska.

''Ao entardecer dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu está vermelho escuro. Hipócritas! Sabeis portanto discernir os aspectos do céu, e não podeis reconhecer os Sinais dos Tempos?'' - MATEUS – XVI, 2,24.

De autor incógnito escrito em 82, mas mostra o perfil atual do humanidade. Observa-se, por toda a face da Terra, significativos sinais de uma grande mudança!

Toda a humanidade se encontra num estado de ''tensão'' e ''expectativa' '.

Expectativa de quê? ninguém sabe ao certo, mas é um fato e ela existe, como bem o demonstra a insegurança pública.
Os mais céticos, afirmam ser devido à contingente situação atual da sociedade mundial. Alguns sociólogos afirmam ser devido às armas nucleares, ao chamado ''equilíbrio do terror'', cujo arsenal nuclear é suficiente para destruir todo o planeta mais de uma centena de vezes.

Já os religiosos e ocultistas afirmam que estes ''sintomas planetários sociais'' são o ''Inconsciente Coletivo'' prognosticando uma terrível e implacável seleção ou separação do trigo do joio, proveniente de um grande ''Julgamento Cíclico''.


Em verdade, contudo, podemos apenas afirmar que:
''Os tempos esperados já chegaram'' e que pouco importa se os homens estejam ou não conscientes disto.

Ademais, o real conhecimento da Causa que tanta repercussão vem fazendo refletir na insegura humanidade, pertence somente àqueles que se fizeram dignos de tais revelações.

Já um certo discípulo teve ocasião de dizer: ''Quatro círculos concêntricos se apresentam atualmente para definirem a evolução espiritual dos seres que habitam a face da Terra: o
1º, ou externo, é formado pelos ''irremediavelmente perdidos'' ou seja, aqueles que se defrontaram com o dantesco portal onde se lê ainda as seguintes palavras: LASCIATE OGNI SPERANZA, O VOI CH'ENTRATE. Sim, para estes, foram perdidas todas as esperanças;

O 2º, ''dos ''prováveis'' , ou aqueles que lutam
como: RARINANTES IN GURGITE VASTO (raros náufragos nadando num vasto abismo), para se salvarem da grande tribulação do presente ciclo, que a tudo e a todos ameaça destruir;

O 3º círculo, é formado pelos já redimidos ou salvos
, ou seja, aqueles que passaram por todas as provas dolorosas da vida e delas saíram vitoriosos;

Finalmente, o
4º grupo, formado pelos guias ou instrutores da humanidade.

Os que se acham ocultos no interior do templo dedicado ao culto de Melkitsedek, e que outro não é senão o da Universidade Eucarística, o GRAAL de todos os Graals, sintetizados na Fraternidade Universal da Humanidade.

Estes últimos seres a que se refere a citação acima,
muito bem sabem o que há de suceder num futuro próximo e muito mais.

Sabem ainda a razão porque a divindade manifestar-se-á como a ''Face Rigorosa'' (em lugar da amorosa) do Eterno e Soberano Senhor dos Universos.

De qualquer forma,
para os cegos de espírito, que obstinadamente negam este futuro óbvio, eis os conselhos do sábio Sacerdote Atlante RA-UM=

''Quando a estrela BAAL caiu no lugar, onde hoje só existe mar e céu, os dez países, com suas Portas de Ouro e Templos Transparentes, tremeram e estremeceram como se fossem as folhas de uma árvore sacudida pela tormenta.

Eis que uma nuvem de fogo e fumaça se elevou dos palácios.

Os gritos de horror lançados pela multidão enchiam o ar. Todos buscavam refúgio nos templos, nas cidades, e o sábio UM apresentando- se, lhes falou: ''Não vos predisse eu todas essas coisas?'' Os homens e mulheres cobertos de valiosas vestes e pedras preciosas clamavam: ''UM, salva-nos!''

Ao que replicou UM: ''Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas, e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é justamente morrer convosco. Não tiveste dignidade para viver tenham pelo menos dignidade para morrer''.

As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de UM que, de braços abertos para o ocidente desapareceu nas profundezas do oceano com 64 milhões de habitantes do imenso continente.

O parágrafo abaixo se refere a dados, a mim enviado, relativos à última anotação sobre a freqüência de Schumann (09.03.2002) : Com relação a aceleração da freqüência planetária tivemos a felicidade de saber que ela acelerou mais um pouco no último sábado (passou de 28 para 27 ciclos e quanto mais baixa menor o tempo e mais facilidade de contato com os seres).

Assim, nosso tempo, que até 1971 correspondia a 24 horas, atualmente está em menos de 12 horas por dia..

Prof. Roberta Vidotti por e-mail

Comentários: Cientificamente tem um pouco de sentido, entretanto muita especulação.

Fica um pergunta? Será essa provável mudança pode provocar um aumento de sismicidade.

O texto relata que a terra vai para ou está parando, ou seja, poderia diminuir a sismicidade. Enfim, a sismologia ainda não responde o futuro e nem o presente desse tema.

domingo, 13 de junho de 2010

History Channel - Como nasceu nosso planeta.

O excelente documentário "Como nasceu nosso planeta" exibido pelo History Channel conta de forma bastante didática como surgiu nosso planeta, explicando quais processos físicos, geológicos, climáticos e astronômicos foram responsáveis pela formação e evolução da Terra.




Entre no Youtube que tem até parte 8.

sábado, 12 de junho de 2010

Terremotos são assunto do próximo Globo Ciência

Por Alexandre Henderson*

No Globo Ciência desta semana a homenagem será prestada ao homem que inventou o primeiro sismógrafo do mundo, aparelho que registra a intensidade de um terremoto. O episódio é dedicado ao chinês Zhang Heng evai ao ar nesta sexta (28), às 21h.

Dentre várias questões, uma a ser ressaltada: eventos como terremotos e tsunamis são resultado da interferência humana à natureza ou fenômenos de ordem natural?

Conversamos com o público nas ruas para saber o que elas fariam se fossem pegas de surpresa por um terremoto. Entrevistamos o geólogo Rogério Marcon e o geofísico Edmilson Leite, em Campinas, que mostraram uma versão moderna do sismólogo de Zhang Heng. O aparelho construído numa saleta na casa de Marcon, sentiu a vibração dos últimos tremores de terra em diversos países do mundo.

Participaram também do episódio o especialista Afonso Lopes, físico da USP e o sismólogo George Sand França, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. O primeiro explicou cientificamente as diferenças entre um terremoto e um tsunami, o que é a escala richter, o afastamento das placas no Atlântico, que vem promovendo, consequentemente, uma maior distância entre a África e a América com o passar dos anos. E por fim deu dicas de como se proteger de um terremoto.

George Sand França situou a posição do Brasil , em relação às placas tectônicas e falou sobre a possibilidade de sofrermos ou não um terremoto. Os brasileiros podem ficar tranquilos, porque, embora possíveis, as chances de um terremoto no Brasil são mínimas. Salve !Salve! Terra abençoada por Deus!

No programa contamos também com a participação do geofísico indiano Valiya Hamza. Ele citou e comentou sobre alguns terremotos recentes que ocorreram no mundo.

E a nossa equipe foi atrás de quem sofreu na pele esses tremidos tremores. A entrevistada foi a jornalista e documentarista Carolina Senra que esteve no Chile, quando aconteceu o terremoto em fevereiro deste ano. Ela contou detalhes sobre o que viu e ouviu, o medo, a vontade de regressar ao país e o significado da vida depois do fato. Fortes emoções!

* Alexandre Henderson é apresentador do Globo Ciência e desde 2007 percorre o Brasil em busca de inovações no campo científico-tecnológico.

Não perca!

O Globo Ciência vai ao ar sexta, às 21h.
Reprises: sábado (03h e 20h), domingo (14h), segunda (00h) e sexta (15h15)

fonte:futura

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Escudos ativados

Rocha magnetizada deu início ao campo magnético num passado próximo ao da origem da vida.

Por: John Matson (Geofísico da University of Rochester).

O potente campo magnético da Terra protege o planeta e seus habitantes do impacto total do vento solar, uma torrente de partículas carregadas que, em planetas menos protegidos como Vênus e Marte, com o passar do tempo eliminou suas reservas de água e degradou suas atmosferas. Desvendar a sequência de fatos que deu origem a esse campo magnético e o mecanismo que o gerou - um dínamo de fluido condutor no núcleo externo da Terra - pode ajudar a limitar a história da origem do planeta, incluindo a influência recíproca dos processos geológico, atmosférico e astronômico que tornaram o mundo habitável.

O geofísico John A. Tarduno, da University of Rochester, e seus colegas tentaram fazer exatamente isso, apresentando evidências de que a Terra tinha um dínamo gerador de campo magnético desde 3,45 bilhões de anos atrás, apenas cerca de 1 bilhão de anos após o planeta ter se formado. A nova pesquisa, publicada em 5 de março na Science, desloca o registro da Terra para pelo menos 200 milhões de anos antes. Em 2007, outro grupo já havia apresentado evidência similar, proveniente de rochas ligeiramente mais jovens, para a argumentação da existência de um forte campo magnético terrestre há 3,2 bilhões de anos.

Tarduno e seu grupo analisaram rochas do cráton de Kaapvaal, região do extremo sul da África que apresenta uma crosta do início do período Arqueano relativamente bem preservada (o éon Arqueano teve início há cerca de 3,8 bilhões de anos e terminou há 2,5 bilhões de anos). Em 2009 eles descobriram que algumas das rochas foram magnetizadas há 3,45 bilhões de anos - coincidindo, aproximadamente, com as evidências diretas do aparecimento da primeira forma de vida na Terra, há 3,5 bilhões de anos. Entretanto, uma fonte externa de magnetismo - como uma rajada de vento solar - não pode ser desconsiderada. Vênus, por exemplo, que não tem um campo magnético interno forte, apresenta um campo externo fraco induzido pelo impacto do vento solar na atmosfera densa do planeta.

O novo estudo examina a força magnético necessária para imprimir magnetismo nas rochas do Kaapvaal e conclui que o campo tinha 50% ou 70% de sua força atual. Esse valor é muitas vezes maior do que o esperado para um campo magnético de origem externa, como o fraco campo venusiano, confirmando a presença de um dínamo terrestre interior naquela época.

Os pesquisadores então foram além para verificar com que eficácia o campo poderia manter afastado o vento solar e descobriram que no início do Arqueano a magnetopausa, região do espaço onde o campo magnético encontra o vento solar, ficava a cerca de 30 mil km ou menos da Terra. A magnetopausa apresenta o dobro dessa distância atualmente, mas pode mudar em resposta a explosões energéticas extremas do Sol. "Aquelas condições estáveis de 3,5 bilhões de anos atrás são semelhantes ao que vemos atualmente durante fortes tempestades solares", nota Tarduno. Com a magnetopausa tão próxima, a Terra não poderia estar completamente protegida do vento solar e pode ter perdido muito de sua água.

Conforme se intensificam os esforços para encontrar planetas como a Terra fora do Sistema Solar, Tarduno observa que a relação entre o vento estelar, atmosferas e campos magnéticos deve ser levadas em consideração quando se projeta o potencial de habitabilidade de um planeta. Ele acrescenta que o impacto do compo magnético na reserva de água de um planeta é particularmente importante.

Peter A. Selkin, geólogo da University of Washington, em Tacoma, acha esse trabalho interessante e os resultados plausíveis, embora observe que mesmo as rochas relativamente bem preservadas do cráton de Kaapvaal foram submetidas a mudanças mineralógicas e de temperatura em pequena escala durante bilhões de anos. "Elas não se encontram no exato estado em que estava inicialmente", acrescenta. "Acredito que existam coisas que ainda devemos descobrir sobre os minerais que Tarduno e seus coautores utilizaram nesse estudo para aceitarmos completamente os resultados".

David J. Dunlop, geofísico da University of Toronto, está mais convencido, e classifica o trabalho como uma "demonstração muito cuidadosa". Os campos de força, segundo ele, "podem ser determinados com bastante segurança" para o intervalo de 3,4 bilhões a 3,45 bilhões de anos atrás. "Seria muito interessante se antecipássemos o princípio do geodínamo ainda mais, mas isso não parece viável", acrescenta. Segundo ele, em nenhum outro lugar do mundo a Natureza foi tão gentil ao preservar tão bem portadoras do antigo magnetismo.

(Fonte: Scientific American - Edição de Junho de 2010, páginas 13 e 14).

domingo, 6 de junho de 2010

Da Geofísica Brasil

ABGP oferece duas bolsas para usuários do Geofísica Brasil

Interessados em participar gratuitamente desta promoção têm até a próxima segunda-feira, dia 7 de junho de 2010, às 15 horas (horário de Brasília) para responder ao QUIZ e concorrer a duas bolsas de estudo integrais para o minicurso "Aplicação da Ressonância Magnética na Caracterização de Reservatórios" que será realizado no Rio de Janeiro de 9 a 11 deste mês.

A promoção é da Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo em parceria com o portal Geofísica Brasil.

Para saber mais clique aqui.

Fabio Rabin – Terremoto / Ronaldo

Para descontrair um pouco

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pode-se prever uma erupção vulcânica?

Quando um vulcão entra em atividade, o alarme é imediato. Historicamente, erupções são associadas a grandes tragédias. Mas elas não poderiam ser detectadas previamente, evitando piores consequências? Uma especialista responde. 

Apesar da grande preocupação e do empenho dos vulcanólogos, ainda não é possível prever exatamente quando ocorrerá uma erupção vulcânica. Entretanto, alguns sinais podem ser indicativos de alguma atividade próxima.

Antes de uma erupção, o magma se concentra em áreas abaixo do vulcão, chamadas reservatórios, onde ele se move produzindo vibrações, ou seja, pequenos terremotos. Esse mesmo movimento pode provocar o desabamento das encostas do cone vulcânico. À medida que o magma se aproxima da superfície, libera gases que podem ser detectados em regiões próximas do vulcão.

A análise desses gases permite verificar se há variação na sua quantidade e composição. O movimento do magma, porém, pode não resultar em erupção. Ao invés disso, ele pode esfriar e se solidificar na subsuperfície.

Como os vulcões, em geral, entram em atividade em intervalos de centenas a milhares de anos, eles não são continuamente monitorados, mesmo porque essa prática envolve alto custo e nem sempre se repete o mesmo padrão em diferentes erupções.

No entanto, quando o vulcão emite indícios precursores, é possível evitar que ocorra uma grande catástrofe.

(Fonte: Ciência Hoje - 03/06/2010).

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