domingo, 25 de agosto de 2013

Trailer recria terremoto e radiação nuclear que aterrorizou o Japão

Filme já está disponível na internet!!

Mais segue mais informações do The Land of Hope

By: Mayara Maluceli (Copiado do  Pipocamoderna )


Foi divulgado o trailer britânico do drama japonês “The Land of Hope” (Kibô no kuni), dirigido pelo premiado cineasta Shion Sono (“O Pacto”). O vídeo apresenta a família Ono, que vive na zona rural durante um terremoto que desencadeia um desastre nuclear. Intenso, o trailer mostra a região devastada e a recusa dos moradores em abandonar o local, que é rapidamente cercado por militares em trajes anti-radiação.
A trama evoca o terremoto de março de 2011, que provocou explosões em três reatores da usina nuclear de Fukushima, liberando radiação em níveis preocupantes. A tragédia causou comoção mundial e criou cidades fantasmas, abandonadas pela população.
Exibido no Festival de Toronto no ano passado, “The Land of Hope” estreou em outubro no Japão e ainda não tem previsão de lançamento comercial nem nos EUA nem no Brasil.

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Um espião no cerrado brasiliense

Mais um excelente texto do Professor Alberto Veloso. 


ALBERTO VELOSO
Geólogo e professor aposentado da UnB, trabalhou nas Nações Unidas e
é autor do livro O terremoto que mexeu com o Brasil

Publicação: 16/08/2013 04:00

As recentes notícias da existência de um programa de espionagem norte-americano sobre informações brasileiras me faz antecipar a divulgação de uma curiosa história que integra um livro que ora escrevo. Acredito ser também boa oportunidade para refletirmos sobre a vulnerabilidade de nossa nação ante o vertiginoso progresso da tecnologia da informação.

Eram os anos de 1980 e, dirigindo a Estação Sismológica da Universidade de Brasília, recebia diferentes visitantes, pois os terremotos atraem a curiosidade de muitas pessoas. Certa vez, apareceu um jovem diplomata estrangeiro se expressando em bom português — aqui ele será chamado de Mr. X. Fez perguntas sobre sismologia, interessou-se pelo sistema de registro e ouviu a reprodução sonora de um terremoto. Ao final, agradeceu e, como muitos, prometeu regressar. E voltou. Às vezes para dizer alô e outras para deixar revistas de seu país.

Um dia perguntou se havíamos registrado determinada explosão nuclear e, verificando os boletins, confirmei o fato. Em Brasília só detectávamos as mais potentes, mas indiretamente tínhamos os dados de todas as detonações, por meio de boletins fornecidos pelo Serviço Geológico Americano e distribuídos a vários centros de sismologia. Mr. X solicitou uma cópia daqueles dados e lhe dei, já que eram públicos e qualquer entidade que recebesse o boletim poderia utilizar e divulgar seu conteúdo. Nada havia de secreto, apenas teríamos de citar a fonte da informação. Mas confesso que fiquei intrigado com o pedido.

Naqueles anos, as principais potências nucleares procuravam negociar um tratado de limitação de testes nucleares, mas o horizonte continuava escuro e cheio de incertezas. O muro de Berlim permanecia em pé, os principais atores corriam para expandir seus arsenais e as explosões continuavam sacudindo as áreas de testes nos Estados Unidos e na União Soviética e, pouco menos, na China e na França.

Passado um tempo, Mr. X regressou. Desejava informações de outros dois ou três testes. Explicou que estava atendendo pedido de um professor pesquisador de seu país, que tinha dificuldades de conseguir tais dados — terremotos e explosões são as principais ferramentas que ajudam a conhecer o interior da Terra. Eu já havia visitado o país dele, conhecido cientistas e centros de pesquisas, observado coisas boas e ruins. Sua história soava fraca, mas poderia ser verdadeira. Acabei cedendo. Quando voltou a requisitar novas informações, educadamente neguei. Para mim, não estavam claros suas intenções e o destino dos dados. Acrescentei que a informação que ele buscava não era de forma nenhuma secreta, mas não seria eu a fornecê-la. Suas visitas findaram, mas a história não.

Um dia ele ligou e convidou-me para um chopinho. Conversa vai, conversa vem, depois de alguns copos, sem qualquer pudor, ele falou: “Estou autorizado a lhe pagar US$ 1.500, que poderão subir para US$ 2 mil, todos os meses. Precisamos de sua cooperação. Queremos que você forneça, rotineiramente, aqueles dados sobre as explosões atômicas”. Atônito, não acreditava no que ouvia. Parecia mais coisa de cinema, ou livro de ficção. Mas, não. À minha frente, abaixo do céu de Brasília, havia um espião de carne e osso, querendo me corromper. Ele não estava atrás somente de dados, deveria querer informações de equipamentos, projetos internacionais e outras coisas.

O simpático diplomata havia tirado a máscara. Minha surpresa virou indignação, mas reagi com calma. Medindo as palavras, mas em tom enérgico, lhe disse que a partir daquele momento encerrava qualquer possibilidade de futuros contatos. Levantei-me da mesa dizendo: “Já que você tem tanta grana, pague a conta”. Nunca mais o vi, nem nas reuniões em Genebra, quando participava da Conferência sobre Desarmamento, ou quando trabalhei para a ONU, em Viena, por sete anos.

A espionagem sempre existiu e talvez nunca acabe, pois a informação traz conhecimento e, acima de tudo, poder. Cabe aos que possuem informações sensíveis encontrar formas eficientes de salvaguardá-las. Nosso ministro da Defesa reconheceu a imensa distância que nos separa de países que dominam sistemas de vigilância da informação. Temos de reduzir este gap e não basta só patriotismo, boa vontade ou espada. Desenvolver e cultivar o saber em toda sua plenitude, com muito talento humano e adequados recursos financeiros é uma receita, pois hoje a guerra é cibernética.

Correio Braziliense, Opinião: 16/08/2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

"Aftershock" Filme baseado do terremoto 8.8 que aconteceu no Chile.

Banner do filme inspirado no terremoto que devastou o Chile.
Fonte: CINEPOP
O terror ‘Aftershock‘, produzido e estrelado por Eli Roth (‘O Albergue’), ganhou seu primeiro banner.    Confira:





O terror é baseado em fatos reais, inspirado no terremoto de escala 8.8 que devastou o Chile, em 2010.
O diretor Nicolás López (‘Promedio Rojo’) se inspirou em suas experiências durante o ocorrido. A trama mostra o terror causado por pacientes que fugiram de um hospício durante o caos. Roth, López e Guillermo Amoedo roteirizam. A cantora e atriz Selena Gomez (‘Os Feiticeiros de Waverly Place’) faz uma participação especial.
O filme estreia dia 16 de Agosto nos EUA.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Filme do terremoto de São Francisco - 1906 - Raridade

!8 minutos mostrando os efeitos do terremoto - magnitude estimada 7.9.

 Texto da Mental-floss (English)


On April 18, 1906, a devastating earthquake struck San Francisco. Its epicenter was a few miles from the city, but at an estimated magnitude of 7.9, it was a severe blow to what was the largest west coast city of its time. The quake was felt as far north as Oregon and as far east as Nevada. A massive fire broke out as a result of the earthquake, and the fire further devastated San Francisco, ultimately making as many as 300,000 people homeless (in a city whose population was 410,000 at the time).


 Many photographs of the earthquake damage and fire exist, but movies are relatively rare. Edison shot some, and another important motion picture is simply called San Francisco earthquake and fire, April 18, 1906. It shows some of the cleanup efforts in the still-smoldering ruins; this silent film has been preserved by the Library of Congress. In 2009, an assemblage of motion pictures (apparently including new footage) was unveiled showing the aftermath. The first part is the most interesting: a drive down main city streets, which are covered with ash and dust. There are some intact buildings, and even streetcars running. People wander among the debris, dressed in fine suits and dresses -- it seems that many are there just to witness the destruction, some are headed somewhere (to get food?), and a very few are already rebuilding. It's mesmerizing watching these people in the ruins of their city. Later footage shows the tent camps that appeared in Oakland and other nearby regions. Take a look: Read the full text here: http://mentalfloss.com/article/51974/film-san-francisco-after-1906-earthquake#ixzz2aglMoIpF --brought to you by mental_floss!

Seismic Monitor - IRIS

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