quarta-feira, 29 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Iphone mede terremotos
Seismometer (Sismômetro) é o iPhone app que informa quando o terremoto acontece, registra e exibe o movimento da energia liberada pelo terremoto.
Seismometer é baseado em um acelerómetro que mede movimentos do solo, calcular o resultante da energia e mostra os resultados.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Tremor no limite Brasil e Peru - 4.5 ( 265 km de Cruzeiro do Sul)
Muito profundo e certamente a cidade de Cruzeiro sentiu e bem fraco. A estação de SAML de longo período não registrou, talvez o registrou para o período de banda larga.
Fonte:USGS
Magnitude | 4.5 |
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Horário |
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Localização | 9.617°S, 71.258°W |
Profundidade | 623.6 km |
Distancias | 265 km SE de Cruzeiro do Sul, Acre 380 km W de Rio Branco, Acre |
Dados da estação de SAML (Samuel, Brasil)
Observatório Sismológico/LISS/USGS
Observatório Sismológico/LISS/USGS
último registro as 18:18 21/04/09 GMT
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Quarta é dia do Planeta Terra
No dia 22 de abril comemora-se o dia do Planeta Terra, iniciativa que pretende despertar a consciência na população de todo o mundo sobre maneiras de colaborar na preservação do meio ambiente através de simples medidas cotidianas.
Há 39 anos, no dia 22 de abril de 1970, aconteceu o primeiro protesto em caráter nacional contra a poluição do planeta. O então o Senador norte-americano Gaylord Nelson, na época estudante de Harvard, organizou eventos para discussão e desenvolvimento de projetos sobre o meio ambiente, conhecido como Earth Day. O movimento ganhou, ano após ano, outros países como adeptos, incluindo o Brasil, que uniu-se oficialmente à causa em 1990.
O problema
Grande parte dos 510,3 milhões de m2 do planeta Terra está sendo destruída por nós, humanos, que somos inconsequentes no proveito do meio ambiente. As florestas estão cada vez mais desmatadas, os rios mais poluídos, o ar mais carregado, o céu mais acinzentado. Como consequência disso tudo, vem o aquecimento global, que por sua vez derrete as geleiras, faz com que o nível do mar aumente, ameaça biosfera e contribui para a ploriferação de doenças. Muito esgoto é lançado in natura nas águas, muito lixo é jogado nas ruas e a reciclagem ainda é uma palavra conhecida por poucos.
Para amenizar o quadro desolador, existem ONGs, empresas e outras iniciativas públicas e privadas preocupadas em fazer o mínimo que seja para que a Terra saia desta situação. Hoje, há uma estimativa de que 500 milhões de cidadãos em 85 países fazem algo especial pelo ambiente no dia 22 de abril. Não que a mobilização durante um dos 365 dias do ano possa mudar muita coisa, mas já é um passo para desenvolver a sensibilidade ambiental coletiva e tentar salvar o Planeta. Aproveite esta data para colaborar. Economize energia, evite desperdícios e poluição. Cuide do lixo que você produz.
Para mantermos o equilíbrio da Terra é necessário ter consciência do que deve ser feito. Se os recursos naturais, essenciais para a sobrevivência humana forem esgotados, não haverá maneira de repô-los. O pensamento global deve implantar as iniciativas locais e pessoais para que cada um comece a fazer a sua parte.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Texto Melhor ainda - Prever terremotos é grande desafio para a ciência
Tradução: Paulo Migliacci ME
Quase todos os terremotos são pequenos. Um pequeno segmento de uma falha tectônica localizada quilômetros abaixo da terra se sacode um pouco, com um rugido rouco e imperceptível na superfície. Mas no caso de alguns poucos abalos, a falha tectônica continua a se mover, o chão salta por alguns metros e o mundo todo estremece em um cataclismo.
"Como é que uma dessas rupturas avança de um ritmo de 2,5 centímetros anuais para um ritmo de 5.000 km/h em alguns segundos?", pergunta Ross Stein, geofísico do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Essa lacuna no conhecimento torna a previsão de terremotos um exercício frustrante e arriscado, e complica os esforços para calcular os riscos de que uma construção humana como um reservatório de água ou uma usina de energia geotérmica possa inadvertidamente deflagrar um terremoto mortífero.
No mês passado, Giampaolo Giuliani, um técnico que trabalha em uma experiência com neutrinos no Laboratório Nacional do Gran Sasso, na Itália, lançou um alerta urgente de que um forte terremoto estava a ponto de acontecer na região dos Abruzzi. A previsão se baseava em medições que ele havia realizado e indicavam níveis elevados do gás radônio, presumivelmente liberado por rochas que estavam sendo esmagadas pelas tensões de um abalo sísmico incipiente.
Em 6 de abril, um terremoto de magnitude 6,3 atingiu a cidade de Áquila, no centro da Itália, e causou a morte de quase 300 pessoas. Giuliani afirmou que isso confirmava sua previsão, que as autoridades haviam desconsiderado.
No entanto, especialistas em terremotos como Stein demonstram ceticismo. Os cientistas vêm estudando o radônio como possível sinal de alerta de terremotos desde os anos 70, e embora tenham encontrado exemplos convincentes de liberação de radônio antes de alguns terremotos ¿por exemplo, a presença de radônio na água do lençol freático era 10 vezes superior ao normal antes de um terremoto que atingiu Kobe, no Japão, em 1995-, as correlações nunca foram fortes ou claras o bastante para permitir previsões úteis.
Um exemplo de sinais de radônio confusos aconteceu em 1979. Dois detectores instalados no sul da Califórnia, posicionados a cerca de 30 quilômetros de distância um do outro, localizaram níveis incomumente elevados de radônio mais ou menos na metade daquele ano. Depois, em outubro, o nível de radônio decresceu, pouco antes que três terremotos acontecessem na região.
Um dos abalos, de magnitude 6,6, aconteceu cerca de 290 km ao sudoeste, e dois tremores menores, de 4,1 e 4,2 graus, aconteceram a 65 quilômetros de distância. Além disso, um detector de radônio posicionado nas imediações do local de um dos abalos menores não identificou níveis elevados de radônio, ainda que tivesse registrado uma queda na presença de radônio alguns dias antes.
Isso deixou os cientistas intrigados quanto à maneira de criar um sistema de previsão que tivesse por base as alterações no nível de radônio. Os dados sobre outros gases, como o dióxido de carbono, e sobre emissões eletromagnéticas que ocasionalmente são detectadas antes de terremotos, também eram confusos.
"Não se pode apostar tudo em um método a menos que se trate de um precursor confiável, que aconteça sempre antes de um terremoto e nunca em outros momentos", disse a sismologista Susan Hough, do USGS.
Para complicar ainda mais coisas, a previsão de Giuliani era incorreta tanto em termos de local quanto de momento. Ele previu que o terremoto aconteceria uma semana antes, e em uma cidade a 50 quilômetros de distância. Caso as autoridades tivessem agido com base em seu alerta, diz Richard Allen, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, "elas teriam promovido a evacuação da cidade errada, e no momento errado".
Embora um método de previsão continue a ser um objetivo arredio, os cientistas descobriram que atividades humanas podem resultar em terremotos. Em dezembro de 2006, um projeto de energia geotérmica em Basileia, Suíça, começou a injetar água a uma profundidade de cinco quilômetros.
A expectativa era de que acontecessem alguns pequenos tremores, mas a água foi desligada quando um dos abalos atingiu a magnitude de 2,7 graus, que ainda é baixa. Poucas horas mais tarde, um abalo maior, de magnitude 3,4, atingiu Basiléia, causando pequenos danos a alguns edifícios.
Poucos meses mais tarde, mais dois abalos de magnitude 3 aconteceram. Os pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia Suíço, em Zurique, calculam que a área passará por número de pequenos terremotos ligeiramente superior ao normal, nos próximos 20 a 40 anos, como resultado do breve projeto geotérmico, que continua suspenso.
A preocupação é que um desses pequenos abalos resulte em uma reação em cascata que poderia causar um terremoto sério, como aquele que danificou Basileia seriamente em 1356. Mas, por outro lado, os pequenos abalos podem na verdade estar aliviando as tensões ao longo da falha geológica, o que reduziria a probabilidade de um terremoto maior.
"Com o conhecimento atualmente disponível, não há como dizer de fato", afirmou Jochen Wössner, um dos cientistas suíços envolvidos no estudo. Os geólogos não sabem de que maneira as porções da crosta terrestre que usualmente se comprimem fortemente sob forte fricção deslizam de maneira suave umas sob as outras durante um grande terremoto - como se uma lixa tivesse subitamente se transformado em revestimento antiaderente. "Ao que parece a fricção é uma criatura muito mais complicada do que qualquer um de nós poderia imaginar", disse Stein.
Um núcleo escavado na falha de San Andreas, Califórnia, revelava a presença de talco, que pode agir como lubrificante durante um terremoto. Mas com base em apenas um núcleo os cientistas não podem afirmar se esse é um traço característico das rochas que existem em torno das falhas geológicas.
Em uma reunião da Sociedade Sismológica Americana, na semana passada, em Monterey, Califórnia, prosseguiu o animado debate sobre as possíveis diferenças fundamentais entre grandes e pequenos abalos, ou se um grande abalo na verdade não seria apenas um pequeno abalo que não parou. Caso os grandes terremotos sejam diferentes, então poderia ser possível detectá-los nos primeiros segundos das ondas sísmicas e emitir um alerta. Não haveria tempo para evacuar os moradores, mas talvez houvesse tempo suficiente, antes dos abalos mais pesados, para que eles se posicionassem em lugares mais protegidos, como sob a arcada de uma porta ou sob uma mesa.
Acredita-se que grandes represas também possam induzir certos terremotos. A maioria dos sismologistas acredita que um terremoto de magnitude 6,5 acontecido na Índia em 1967, com 200 vítimas fatais, tenha sido causado pelo peso da água em uma represa que havia sido enchida alguns anos antes. Uma represa não é capaz de gerar um terremoto por si só, mas pode servir como gatilho para as tensões tectônicas acumuladas, e acelerar em anos ou séculos o momento de um terremoto.
Mais controvertida é a afirmação de alguns cientistas no sentido de que um terremoto de magnitude 7,9 na província chinesa de Sichuan, no ano passado, com 80 mil vítimas fatais, teria sido causado pelas 320 milhões de toneladas de água armazenada em uma represa próxima.
Leonardo Seber, pesquisador do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, da Universidade Colúmbia, não sabe ao certo a causa do terremoto em Sichuan, mas acredita que cientistas e autoridades precisam levar mais em conta o risco de terremotos induzidos.
Ele imagina, por exemplo, se uma série de terremotos de magnitude 4 acontecidos duas semanas atrás no Salton Sea, sul da Califórnia, perto de uma das pontas da falha de San Andreas, não podem ter sido causados ao menos em parte por uma usina geotérmica vizinha.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Alan Banks - Italy tectonic
Belo texto do Prof. Veloso
Terça-feira, 08 de Abril de 2009
Por Alberto Veloso (*)
Ao abalar porções de nosso planeta, um terremoto libera ondas sísmicas que são registradas por algumas das milhares de estações sismográficas espalhadas pelos continentes e ilhas oceânicas.
Quase imediatamente, instituições como o Serviço Geológico dos Estados Unidos (http://earthquake.usgs.gov) divulgam o local da ocorrência do abalo, sua profundidade e magnitude. Com dados suficientes, é possível saber o tamanho e o tipo da falha geológica que originou o terremoto.
Isto é um enorme avanço para a sismologia, obtido pelo progresso científico aliado ao aprimoramento das comunicações internacionais. Nunca se monitorou os terremotos com tanta eficiência e exatidão. Mas ninguém pode dizer onde e quando ocorrerá o próximo grande tremor.
Se o homem conhece os processos que acarretam os terremotos, por que não consegue prognosticá-los? Um sismo resulta da quebra da rocha após um longo processo de deformação ocasionado por tensões presentes na crosta terrestre. Em princípio, a solução não parece complicada: bastaria medir as tensões das rochas e observar alguns fenômenos indicativos de sua iminente ruptura.
Na prática isto é difícil de ser feito, a geologia varia enormemente em profundidade e não há como acessar os locais onde as rochas estão sendo atritadas. Indiretamente, poderiam ser feitas medições pontuais de tensões, mas seria necessário abarcar dezenas de quilômetros de rochas, tanto em área como em profundidade, o que é técnica e financeiramente, inviável.
Fenômenos indicativos seriam pequenas deformações do terreno, mudança na velocidade das ondas sísmicas, alterações do campo elétrico-magnético e na emissão de gás radônio, variações do nível freático, incremento da sismicidade e até o comportamento estranho dos animais. Interpretar sinais sutis, corretamente, antes do aparecimento do sismo, é o que se deseja, mas pela heterogeneidade da Terra, o que funciona em um local pode não se aplicar em outro.
A predição de sismos desafia os geocientistas que, infelizmente, acumulam mais insucessos do que vitórias. Alguns países obtiveram previsões positivas para sismos de pequenas magnitudes. Mas nada se comparou à façanha chinesa de prognosticar um tremor de magnitude 7, na Província de Liaoning, no nordeste do país, em 4/2/1975.
Horas antes do sismo, evacuou-se um enorme contingente de pessoas que se livrou dos efeitos do abalo que devastou Haicheng, e danificou severamente a cidade portuária de Yinkou, além de muitas outras povoações menores. Em uma região com 3 milhões de habitantes, pouco mais de mil pessoas morreram. Apesar dos esforços da comunidade sismológica, nunca se conseguiu repetir predição com tal envergadura. O fato é que, pelos conhecimentos atuais, não se pode prever grandes terremotos com a precisão desejada.
Imagens de destruição e sofrimento humano se espalharam pelos quatro cantos com os tremores nas localidades de Chincha Alta, no Peru (agosto de 2007), Sichuan, na China (maio de 2008), e, agora, em L’Aquilla, na Itália. “Amanhã”, fato parecido se repetirá em outra localidade, depois virão outras mais, em uma sucessão sem fim. Aprimorar o padrão construtivo de cidades em áreas de risco sísmico é a solução mais apropriada, embora poucos consigam faze-lo, corretamente.
O recente sismo italiano revelou um dado conhecido dos sismólogos, mas nem sempre entendido por muitos. A magnitude do sismo principal girou em torno de 6.0 – 6.3 para os americanos e 5.8 para os italianos. No caso, o importante é frisar que se tratou de um abalo de magnitude apenas moderada. Ele produziu muita destruição porque ocorreu a pouca profundidade e nas imediações de cidades com construções relativamente frágeis.
Merece reflexão o fato de o Brasil ter sofrido terremotos com esta ordem de magnitude e nada nos aconteceu pela grande distância dos epicentros aos centros urbanos.
O sábio Chang Heng foi uma espécie de Leonardo da Vinci, chinês. Dentre suas invenções, construiu o primeiro instrumento para detectar terremotos, no longínquo 138 d.C. Por suas incursões na astronomia, teve seu nome posto em uma das crateras da Lua. Não posso deixar de imaginar uma cena surrealista.
Sentado à beira de “sua cratera” e vislumbrando a Terra, talvez se espantasse com tanta coisa existente aqui. Alisando os poucos fios de seu cavanhaque poderia dizer: "Com tal progresso, por que não conseguiram ainda predizer terremotos?" Os sismólogos têm um difícil caminho a percorrer para saldar um débito com a sociedade.
Publicado no site da www.unb.br
terça-feira, 14 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Melhor ilustração para explicação de terremotos intraplaca!! Excelente!!
fonte:AFP
4 - placas ou regiões com fraturas pré-existentes (crosta mais frágil) podem fazer um bloco de rocha se deslocar um sob ou sobre outro dependendo da pressão.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Terremotos na Itália, maiores que 4
5.2---------2009/04/09 00:53:01 42.548 13.382 5.0
4.6---------2009/04/07 21:34:32 42.487 13.397 5.0
5.5---------2009/04/07 17:47:38 42.324 13.422 13.4
4.9---------2009/04/07 09:26:31 42.336 13.360 10.0
4.9---------2009/04/06 23:15:38 42.467 13.392 2.0
4.3---------2009/04/06 07:17:14 42.448 13.363 10.0
4.4---------2009/04/06 03:56:48 42.387 13.322 10.0
4.6---------2009/04/06 02:37:04 42.366 13.340 10.1
6.3---------2009/04/06 01:32:39 42.334 13.334 8.8
4.0---------2009/04/05 20:48:57 42.400 13.409 10.0
fonte:USGS
Freqüência do terremotos por ano
terça-feira, 7 de abril de 2009
A incerta metodologia de previsão
fonte:Jornal do Brasil
Joana Duarte, Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - O pesquisador italiano Giampaolo Giuliana, que há poucos dias apontou para a iminência de um terremoto no centro do país, reitera que a catástrofe que se abateu esta madrugada na Itália poderia ter sido evitada. Em entrevista ao JB, porém, George Sand França, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) e Cristiano Chimpliganond explicam que sismos ainda são considerados fenômenos difíceis de se prever devido à complexidade da Terra e porque nem sempre são precedidos por fenômenos fáceis de se detectar.
É possível prever um terremoto?
Atualmente não há uma metodologia prática e segura para previsão de terremotos. Há muito tempo os cientistas estudam uma forma de predizer a ocorrência, utilizando algumas feições observadas antes de grandes terremotos. Dentre elas a emissão de gás radônio, pequenos eventos precursores (pré-abalos), mudança no comportamento de animais e deformação da crosta. Entretanto, nem sempre essas feições são observadas, mostrando a complexidade do processo causador de um terremoto, que depende, por exemplo, da distribuição dos esforços tectônicos no local e das propriedades físico-químicas da rocha na falha.
Qual o grau de precisão das ferramentas atuais?
Predições de terremotos de longo prazo (centenas a dezenas de anos) e de médio prazo ( dezenas de anos) são feitas para grandes terremotos, pois em geral há um tempo de recorrência para esses eventos observada ao longo da história sísmica da região. Para esses casos há um erro muito grande associado. Predições de curto prazo, como a feita pelo técnico Giampaolo Giuliani, são muito mais específicas.
Governantes devem ou não tomar providências quando sismólogos alertam para um possível terremoto?
Sim. A questão é quais providências a serem tomadas. Criar e respeitar códigos civis de construções adequados à realidade de cada país, educar a população e treiná-la para o caso de como se comportar quando ocorrer um terremoto. A cidade de L'Aquila, por ser histórica, talvez não siga as normas estabelecidas no Código civil de construção.
O senhor condena a atuação do governo italiano nesse caso?
Não condeno o governo italiano por não fazer o alarme, pois nem a própria ciência tem certeza da eficiência da previsão de terremotos.
Como pode-se avaliar um terremoto de 6,3?
Um terremoto de magnitude 6,3 libera energia equivalente à bomba de Hiroshima. No entanto, grande parte da energia liberada é dissipada na forma de calor e na propagação das ondas sísmicas. Esse tamanho de terremoto é capaz de causar danos de intensidade 10 na Escala Mercalli Modificada, equivalente a destruição da maioria das construções, danos sérios a barragens e diques, rachaduras no solo e ondulações de cimento e estradas asfaltadas, trilhos levemente entortados.
21:37 - 06/04/2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Magnitude 6.3 - Italia Central
No mínimo 150 vítimas fatais, 1500 feridos e 10.000 construções danificadas.
Localização | 42.423°N, 13.395°E |
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Profundidade | 10 km valor automático |
Distancias | 70 km W de Pescara, Italy 95 km NE de ROME, Italy |
Dados da estação RCBR (Riachuelo, Brasil)
último registro às 05:49 06/04/09 UTC
último registro às 05:49 06/04/09 UTC
sábado, 4 de abril de 2009
Simulador - United States
fonte:slashdot
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Magnitude 5.6 - CATAMARCA, ARGENTINA
Magnitude | 5.6 |
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Dia e horário |
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Localização | 27.839°S, 66.457°W |
Profundidade | 139 km (86.4 miles) |
Distancias | 95 km NW de Catamarca, Argentina 165 km SW de San Miguel de Tucuman, Argentina |
Dados da estação SAML (Samuel, Brasil)
último registro de 04/03/09 23:19 UTC
Reportagem destaca expansão sem precedentes dos blogs sobre ciência do Brasil
A filial brasileira do Science Blogs foi criada a partir de uma iniciativa similar existente anteriormente – o Lablogatórios, criado pelos biólogos Carlos Hotta e Átila Iamarino, agora responsáveis por gerenciar a comunidade de blogueiros do SBB. Apesar de sua vida curta – o portal foi lançado em 2008 –,o Lablogatórios chegou a reunir cerca de 20 páginas e aumentou bastante o número de visitantes de cada uma.
Leia a matéria completa na CH On-line, que tem conteúdo exclusivo atualizado diariamente: http://cienciahoje.uol.com.br/141845
Fonte:JC/SBPC