terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pré-candidata republicana diz que Irene é recado divino aos EUA

Olhar o juízo?

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A deputada americana Michele Bachmann, pré-candidata republicana à corrida presidencial dos Estados Unidos em 2012, afirmou que a chegada do furacão Irene ao país foi uma mensagem divina de que Washington precisa mudar suas políticas públicas.

Bachmann disse a partidários da Flórida, onde houve ao menos uma morte por decorrência do Irene, que o fenômeno natural era um "ato de Deus" e que o governo americano deveria ficar atento.

Os danos provocados pela passagem do furacão, que deixou pelo menos 18 mortos e cinco milhões de pessoas e empresas sem eletricidade pela Costa Leste dos Estados Unidos no fim de semana podem chegar a US$ 7 bilhões (R$ 11,25 bilhões). O Irene ruma agora ao Canadá.

A congressista pelo Estado de Minnesota, que ganhou atenção da mídia por causa de seus ataques enfurecidos aos democratas e à administração do presidente Barack Obama em geral, reforçou seu argumento lembrando que a capital americana e a Costa Leste já haviam sentido um terremoto de 5,8 magnitude poucos dias antes.

"Vocês pensariam que agora eles entenderam a mensagem. Um terremoto, um furacão. Estão ouvindo? O povo americano fez tudo o que pôde, e agora é hora de um ato de Deus e estamos recebendo isso", disse ela, conseguindo risos do público.

Bachmann é a pré-candidata republicana favorita do movimento conservador conhecido como Tea Party, mas pesquisas recentes mostraram que ela estava atrás do governador do Texas, Rick Perry, e do moderado Mitt Romney, que também disputam para concorrer nas eleições de 2012.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Terremoto do Peru - 7

  Registro na Estação RCBR 
(Riachuelo-RN, Brasil)

Último registro (Wed 24/08/11 18:18 GMT)







This page is URL: http://aslwww.cr.usgs.gov/Seismic_Data/telemetry_data/RCBR_24hr.html

Magnitude 7 - NORTHERN PERU

2011 August 24 17:46:11 UTC

Magnitude6.8
Date-Time
  • Wednesday, August 24, 2011 at 17:46:11 UTC
  • Wednesday, August 24, 2011 at 12:46:11 PM at epicenter
Location7.644°S, 74.506°W
Depth145.1 km (90.2 miles)
RegionNORTHERN PERU
Distances
  • 82 km  N (2°) from Pucallpa, Peru
  • 205 km  W (271°) from Cruzeiro do Sul, Brazil
  • 313 km NE (36°) from Huanuco, Peru
  • 568 km  NNE (30°) from LIMA, Peru

Fonte:USGS e LISS

terça-feira, 23 de agosto de 2011

135 km de Washington - Terremoto



Magnitude 5.8 - VIRGINIA
2011 August 23 17:51:04 UTC

Magnitude 5.8
Date-Time
Tuesday, August 23, 2011 at 17:51:04 UTC
Tuesday, August 23, 2011 at 01:51:04 PM at epicenter


Location 37.936°N, 77.933°W
Depth 6 km (3.7 miles)
Region VIRGINIA
Distances

8 km (5 miles) SSW (195°) from Mineral, VA
11 km (7 miles) SSE (148°) from Louisa, VA
29 km (18 miles) NE (45°) from Columbia, VA
61 km (38 miles) NW (317°) from Richmond, VA
135 km (84 miles) SW (217°) from Washington, DC

TERREMOTOS NA ZONA SÍSMICA CENTRAL DE VIRGINIA
Zona Sísmica Central de Virginia é conhecida desde 1774, as pessoas no centro de Virginia sentiram pequenos terremotos e com alguns danos. O maior terremoto com desastre (magnitude 4.8) na zona sísmica ocorreu em 1875. Terremotos menores que causam pouco ou nenhum dano são sentidos a cada ano ou dois.

The Virginia earthquake of 2011 August 23 occurred as reverse faulting on a north or northeast-striking plane within a previously recognized seismic zone, the "Central Virginia Seismic Zone." The Central Virginia Seismic Zone has produced small and moderate earthquakes since at least the 18th century. The previous largest historical shock from the Central Virginia Seismic Zone occurred in 1875. The 1875 shock occurred before the invention of effective seismographs, but the felt area of the shock suggests that it had a magnitude of about 4.8. The 1875 earthquake shook bricks from chimneys, broke plaster and windows, and overturned furniture at several locations. A magnitude 4.5 earthquake on 2003, December 9, also produced minor damage. 

Previous seismicity in the Central Virginia Seismic Zone has not been causally associated with mapped geologic faults. Previous, smaller, instrumentally recorded earthquakes from the Central Virginia Seismic Zone have had shallow focal depths (average depth about 8 km). They have had diverse focal mechanisms and have occurred over an area with length and width of about 120 km, rather than being aligned in a pattern that might suggest that they occurred on a single causative fault. Individual earthquakes within the Central Virginia Seismic Zone occur as the result of slip on faults that are much smaller than the overall dimensions of the zone. The dimensions of the individual fault that produced the 2011 August 23 earthquake will not be known until longer-term studies are done, but other earthquakes of similar magnitude typically involve slippage along fault segments that are 5 - 15 km long. 

Earthquakes in the central and eastern U.S., although less frequent than in the western U.S., are typically felt over a much broader region. East of the Rockies, an earthquake can be felt over an area as much as ten times larger than a similar magnitude earthquake on the west coast. A magnitude 4.0 eastern U.S. earthquake typically can be felt at many places as far as 100 km (60 mi) from where it occurred, and it infrequently causes damage near its source. A magnitude 5.5 eastern U.S. earthquake usually can be felt as far as 500 km (300 mi) from where it occurred, and sometimes causes damage as far away as 40 km (25 mi).

Fonte:USGS 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Defesa Civil mapeará áreas vulneráveis a abalos sísmicos no RN

Matéria da Tribuna!
Não existe nada falando com quem farão isso. Tomará que contratem os jovens sismólogos e geólogos da UFRN

Matéria Completa

Fonte: Tribuna do Norte

Defesa Civil mapeará áreas vulneráveis a abalos sísmicos no RN

Na próxima segunda-feira (15), a Defesa Civil do Rio Grande do Norte reiniciará as visitas técnicas aos municípios do interior do estado. O orgão visitará as localidades que se encontram em áreas vulneráveis a abalos sísmicos, a fim de estimular a criação das coordenadorias municipais e iniciar o mapeamento destas áreas. O primeiro município a ser visitado será o de João Câmara, as demais serão: Tabuleiro, Taipu, Pedra Grande, Poço Branco, Lagoa de Velhos, Elói de Souza, Serra Caiada, Santana dos Matos e Florânia.
A visita tem como objetivo incentivar a transformação da cultura da defesa civil no Estado do Rio Grande do Norte, através da criação das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil, em todos os municípios do RN. "O estado conta, atualmente, com 32 municípios cadastrados junto a Secretaria Nacional de Defesa Civil, de um total de 167 municípios existentes, o que representa 19% destes", disse o Tenente Coronel Josenildo Acioli, Coordenador Estadual da Defesa Civil.

A ação desenvolvida pela coordenadoria de Defesa Civil no RN visa conscientizar as autoridades municipais e estaduais que os investimentos em prevenção e preparação para as emergências e desastres, podem reduzir significativamente os custos e impactos de um acontecimento diverso. "Através de visitas as prefeituras do interior do Estado estamos oferecendo palestras educativas informando sobre a importância da implantação destas coordenadorias e suas atribuições junto ao órgão estadual e nacional", destacou o coordenador.

Para o Tenente Coronel Acioli, incentivar ações de transformação culturas e percepção de riscos de desastres tem como foco chave a construção de comunidades mais seguras. "Buscamos orientar os municípios, que apresentam áreas de abalos sísmicos, quanto às medidas preventivas contra terremotos", conclui o oficial.

Defesa Civil do RN alerta municípios sobre as novas diretrizes do órgão nacional

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil alerta aos gestores municipais sobre a importância de estarem atualizados às novas Diretrizes do Sistema Nacional de Defesa Civil. O conhecimento das diretrizes nacional é importante em caso de ocorrências de desastres naturais nas cidades.

O órgão ainda destaca para a necessidade dos municípios do RN estarem cadastrados no Sistema Nacional de Defesa Civil e assim poderem solicitar recursos de Brasília quando houver necessidade.

A sede da Defesa Civil Estadual fica aberta ao atendimento público das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas, de segunda a sexta, no prédio da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), no Centro Administrativo, no bairro de Lagoa Nova, em Natal.  Em caso de urgência a Defesa Civil do RN pode ser acionada através da Central de Gerenciamento de Emergência e Defesa Civil do Corpo de Bombeiros Militar pelo telefone 193.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A terra tremeu ontem na Serra da Merouca

A terra tremeu às 10h 53 min, horário local.

A magnitude estimada foi 3,0. (UFRN)

Sem danos. As cidades de Alcântara, Meruoca e Sobral sentiram o tremor.






quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Terremotos artificiais: como os humanos podem desencadear desastres

Não é só a natureza que é capaz de devastar áreas e levar vidas com elas. Seres humanos, por meio de projetos de construção vastos, são também capazes de causar terremotos: um poder que tem se mostrado um desafio de compreender e controlar.
Barragens e grandes reservatórios são um dos culpados comprovados por trás de terremotos artificiais; a relação entre o peso das piscinas de água e a atividade sísmica foi estabelecida no início dos anos 1940, após a construção da Barragem de Hoover.
Recentemente, um cientista da Califórnia foi checar se um reservatório local poderia representar qualquer perigo. Para ele, este reservatório em particular poderia estar em uma posição única de se tornar uma ameaça.
O geofísico Tom parsons analisou o reservatório de Anderson, que fica no topo da falha de Calaveras, a maior falha do sistema de San Andreas. “Em termos de microatividade diária, essa é a falha mais ativa na área da Baía de São Francisco”, disse Parsons.
O trabalho do geofísico começou muitos meses atrás, inspirado por um cataclismo chinês, um terremoto de 2008 que talvez tenha sido causado por um reservatório da represa Zipingpu, que fica a cerca de 5,5 quilômetros do epicentro do terremoto – o local onde se originou a ruptura. O desastre de magnitude 7,9 deixou 87.587 pessoas mortas ou desaparecidas e feriu mais de 374.000.
O reservatório de Anderson é comparável em tamanho ao reservatório da China que ficava perto da falha de Wenchuan.
Parsons esperava encontrar pelo menos algum tipo de correlação entre as variações anuais nos níveis de água do reservatório de Anderson, que mudam o seu peso, com a atividade sísmica ao longo da falha de Calaveras.
Assim, o cientista analisou cerca de 25 anos de dados de nível de água do reservatório (a partir de 1980), e construiu um modelo que mapeou como a mudança de peso poderia afetar a falha. Parsons disse que ficou um pouco surpreso com os resultados. “Eu esperava ver algo ruim. Achei que esse reservatório era má notícia”, conta.
Ao invés disso, Parsons constatou que a mudança de peso e o estresse resultante do reservatório não parecem estar relacionados com os sismos relativamente pequenos que rompem regularmente da falha de Calaveras. “Você pode colocar esse tipo de carga em uma falha sem consequências”, explica.
Pradeep Talwani, professor de geofísica, apoia a descoberta de Parsons de que o reservatório de Anderson provavelmente não representa qualquer perigo. Mas outros podem representar.
Talwani passou mais de três décadas estudando terremotos induzidos por reservatórios. Ele disse que quando os reservatórios começam a se mover em torno da Terra, existem vários fatores trabalhando para isso: o peso da água, a rapidez com que os níveis de água flutuam e as propriedades hidrológicas da rocha abaixo do reservatório.
Pode ser fácil para a água escoar através de fendas na rocha e chegar a uma falha abaixo. Se um canal de água, serpenteando quilômetros, chega à falha, então grandes mudanças no reservatório afetarão a falha.
A água permite que as duas extremidades (reservatório e falha) conversem entre si, deixando a energia viajar a partir da superfície até a falha, movendo-se de forma por vezes perigosa.
Uma forma de retratar o processo é imaginar um desentupidor. Ele se move rapidamente, mudando a pressão sobre uma obstrução e, finalmente, removendo-a.
Grandes mudanças nos níveis de reservatório afetarão as falhas de uma maneira similar, mas através de pressão da água em vez da pressão do ar, e em uma escala de tempo muito mais longo.
Talwani apontou o exemplo mais famoso do mundo, um reservatório em Koyna, na Índia, onde os níveis de água flutuam cerca de 40 metros dentro de poucos meses. Esse reservatório causou um terremoto de magnitude 6,3 em 1967, que matou 177 pessoas, feriu 2.000, e deixou mais de 50.000 pessoas desabrigadas.
Talwani disse que o reservatório vem causando terremotos desde então. “Esse é o único exemplo no mundo com terremotos em curso”, acrescenta. Apesar de uma série de outros reservatórios terem causado terremotos na década de 1960 na Grécia, China e Zimbábue, Talwani diz que muito raramente eles causam desastres grandes e perigosos.
Quanto ao terremoto chinês de 2008, Talwani acredita que pesquisas absolveram o reservatório próximo de qualquer responsabilidade. Parsons também afirmou que não está claro de quem é a culpa, mas disse que nenhum reservatório poderia ser a única causa de um terremoto tão grande.
“As causas reais são do subcontinente indiano colidindo com a Ásia”, fala Parsons. “Um reservatório não vai iniciar ou parar isso. No máximo, pode ter acelerado o evento em um ano ou dois, mas certamente não o causou”, finaliza.
De fato, poderia haver uma reviravolta irônica da pesquisa de Parsons sobre o reservatório de Anderson e terremotos. “Podemos descobrir que, paradoxalmente, é mais seguro construir reservatórios onde existem muitos terremotos”, diz Parsons.
Embora ele afirme estar puramente especulando, Parsons disse que é interessante pensar que, em áreas sismicamente ativas, milênios de movimentos tectônicos podem fazer fissuras e buracos no interior da Terra, semelhante a um cereal esmagado dentro de um caixa durante um transporte, tornando mais difícil para a água do reservatório alcançar uma falha.
“Não é idiota construir um reservatório perto de uma zona de falha grave. Não acho que é seguro fazer isso em qualquer lugar, mas não é absolutamente certo que se o fizer, você vai provocar um terremoto”, conclui Parsons.[OurAmazingPlanet]

Seismic Monitor - IRIS

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