sábado, 25 de junho de 2011

SEG Challenge Bowl

Fonte: Prof. Ellen (UFPA)

Será realizada durante a II Semana de Inverno de Geofísica da UNICAMP, no dia 27 de julho (quarta feira) a primeira parte da etapa brasileira do SEG Challenge Bowl.

O SEG Challenge Bowl é uma competição internacional que avalia o conhecimento dos estudantes na área de Geociências.
Nos moldes dos jogos de perguntas e resposta, cada equipe é formada por dois alunos, que precisam manifestar-se para sair na frente dos seus oponentes nas respostas. Todos os capítulos estudantis da SEG do Brasil são encorajados a participar deste evento único.
Na etapa de Campinas, serão decididas as três melhores equipes do Brasil que participarão da semifinal com equipes da América Latina no Congresso Internacional da SBGf no Rio de Janeiro.  A equipe vencedora competirá na final que será realizada no Congresso da SEG em São Antônio – Texas, com passagem aérea e hospedagem garantida. Aos vencedores da final é dado um prêmio em dinheiro.
Informações:
1 – Mais sobre o Challege Bowl
O desafio em si consiste em dar respostas curtas para um quiz de múltipla escolha sobre perguntas relacionadas às Geociências (Geologia, Geofísica, Geografia, Geodésia), e à história da Geociência, SEG e SBGf*. O nível das perguntas varia em torno do 1° ao 3° ano dos Cursos de Graduação em Geofísica.
O jogo é composto de 3 etapas de 3 rodadas cada etapa (sendo portanto 9 rodadas ao todo. Todas as equipes participam da 1a etapa. No final da 1a etapa, as equipes** que tiveram menor pontuação acumulada nas 3 rodas  são eliminadas.
As equipes que tiveram a melhor pontuação na 1a etapa continuam no jogo. Após a 2a etapa, as equipes** com menor pontuação acumulada nas três rodadas desta etapa (não é incluída a pontuação da 1a etapa) são eliminadas, deixando apenas as melhores equipes para competir entre si na 3a e última etapa (também de 3 rodadas).
A pontuação é redefinida em cada etapa ao invés de ser acumulativa.

2 - Quem pode participar:
Qualquer aluno de Graduação e Pós-Graduação em Geofísica, Geologia ou área aplicada desde que seja sócio da SEG e seu Curso de Graduação ou Pós-Graduação possuam Capítulo Estudantil da SEG.
3 - Como se inscrever
            Através de email enviado para ellensg@ufpa.br (relações acadêmicas da SBGf). Com as seguintes informações:
- Nome do Capítulo Estudantil
- Nome dos membros da equipe (Informar se os membros da equipe são alunos de Graduação ou Pós-Graduação )
- Nome do Curso
O email pode se mandado de 27-06 a 15-07.  No dia 16-07 será divulgado, via email, a relação das equipes inscritas. A participação é gratuita.
Importante:
Para o aluno participar da II Semana de Inverno de Geofísica da UNICAMP, que será realizada de 25 a 29 de julho de 2011, há necessidade de efetuar inscrição no evento (detalhes na pág http://www.lgc.ime.unicamp.br/eventos/escola-de-inverno-de-geofisica-abre-inscricoes/). Caso o aluno só participe do Challenge Bowl não há necessidade de inscrição na Escola de Inverno.

4– Podem ser formadas equipes em que os dois alunos são de capítulos estudantis diferentes?
Sim, essa equipe é dita mista

5 – Quantas equipes um Capítulo estudantil pode escrever?
           
            Não há limite para o número de equipes inscritas por capítulo. No entanto, o Challenge Bowl será realizado em apenas um dia (27 de julho de 9:00 as 12:00), caso o número de inscritos inviabilize a realização do mesmo em apenas um período, serão utilizados os seguintes critérios para a seleção das equipes:
I– Uma equipe por Capítulo
II – Equipes mistas
6 –  Quando e onde acontecerá a etapa brasileira
Durante a II Semana de Geofísica da UNICAMP, no dia 27 de julho de 2011 de 09:00 as 12:00 no Anfiteatro do IMEC, na UNICAMP


* Apenas na etapa brasileira

** O número de equipes a serem eliminadas será determinada após encerramento do período de inscrição

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bolsa de Estudos

e-mail do Marcelo Assumpção


Anuncio de bolsas de estudos:


A) School of GeoSciences, University of Edinburgh
Research Positions - Seismic Interferometry and Imaging

The following positions on Seismic Interferometry and Imaging are now
available within the Edinburgh Interferometry Project: a Research Fellow - 3
years; a Postdoctoral Researcher - 3 years; and 3 Ph. D. projects in
Edinburgh, U.K.


http://www.earthworks-jobs.com/geoscience/edinburgh11042.html


B) GFZ-Potsdam (ciclo sísmico, geodésia e sismologia):


http://www.earthworks-jobs.com/geoscience/gfz11062.html


comentários GSLAF 
- Existe um site chamado seismology jobs - Muito bom e cheio de oportunidades para Sismológos
http://www.earthworks-jobs.com/seis.htm
 
http://www.seismosoc.org/jobs/joblistings.php 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tremor em Itaipu


Texto: Prof. Alberto Veloso

Geólogo, foi o criador do observatório sismológico da UnB

Em 28/2/1978, instalei a primeira estação sísmica em Itaipu, iniciando um programa de monitoramento sismográfico do grande lago que surgiria ao término da construção da usina hidrelétrica, em 1982. Monitorar grandes reservatórios de água é importante, pois alguns provocam tremores de terra, os chamados sismos induzidos por reservatórios (SIR). Trata-se de fenômeno raro, já que dos milhares de reservatórios mundiais poucos geraram sismos e apenas alguns alcançaram magnitudes fortes, suficientes para produzir danos nas barragens. O Brasil já contabilizou 16 casos de SIR, mas nenhum deles implicou problemas realmente significativos, apesar de o maior ter atingido magnitude 4.2.

Além da possibilidade dos sismos pairavam sobre Itaipu outras expectativas, porque as relações Brasil-Argentina não eram das melhores. Foi explorado que a usina representaria uma bomba aquática que, disparada, acidentalmente, ou não, inundaria os terrenos platinos rio abaixo. O fato é que nada de ruim aconteceu e, de 1978 até 1997, período em que estive à frente daquele projeto de monitoramento sismográfico, jamais registramos qualquer tremor local que pudesse afetar a grande barragem. Se as rochas por debaixo do lago continuam firmes e estáveis, o mesmo não ocorreu na superfície do terreno, já que, por pressão paraguaia, e sem qualquer compensação visível, foram alteradas cláusulas fundamentais de um tratado, presumidamente imutável até 2023, quando as dívidas contraídas para a edificação da usina estariam integralmente pagas.

A Usina de Itaipu foi idealizada na década de 1960, mas somente em 1973 um acordo binacional deu partida ao projeto para a construção da maior usina hidrelétrica, até então — ela só foi suplantada, em termos de potência instalada, por Três Gargantas, na China, 24 anos depois. No começo, Brasil e Paraguai só tinham a oferecer suas volumosas e iguais parcelas de águas do Rio Paraná, mas transformar aquela potencialidade em realidade hidrelétrica demandaria excepcional capacidade técnica e vultosos investimentos financeiros que, a bem da verdade, só um dos lados poderia bancar. Para estabelecer direitos e deveres, as partes criaram o Tratado de Itaipu que, entre outros assuntos, determinava que os dois países dividissem igualmente a produção da energia, mas o que não fosse consumido por um deles seria vendido ao outro. A maior parte do pagamento que o Brasil faz ao Paraguai é utilizada para o abatimento dos custos de construção da usina.

Pela necessidade de acompanhar seguidamente os estudos sismológicos, presenciei a evolução da construção da barragem, convivi com muitas pessoas na obra, percorri grandes trechos das duas margens do rio e lembro-me, no início, da surpreendente proibição de trafegar por estradas de terra paraguaias em épocas de chuva, para que não estragassem. Assim, posso testemunhar quanto progresso aquela região recebeu. Ademais, ao estabelecer uma empresa binacional para a construção da obra, abriu-se oportunidade ímpar de trabalho; para cada posto ocupado por um brasileiro deveria ter um correspondente paraguaio.

 O período de construção tornou-se uma escola de aprendizado para nossos vizinhos nas mais diferentes áreas da engenharia, da biologia, do direito, da economia, da diplomacia, e tal formação lhes facilitou manter o emprego de hoje, ou de conseguir novas posições em outras paragens. Mal se fala dessa incalculável contribuição brasileira e de quão diferente seria o Paraguai sem Itaipu. O maior bônus está por vir. Com o pagamento da dívida o Paraguai será co-proprietário de uma empresa que vale algumas dezenas de bilhões de dólares. O tratado é claro e objetivo. Por que contestá-lo buscando escusas por danos a reparar?

A sábia natureza nada fez, mas, ao concordar com alterações no tratado, nossos governantes provocaram um sismo peculiar, já que seus efeitos só poderão ser mais bem avaliados com o tempo. Foi anunciado que o montante a ser pago pelo Brasil triplicou e tal valor não é desprezível: US$ 1 milhão/dia, sem qualquer contrapartida. Como ajustar as finanças? Seremos penalizados com tarifas de energia mais altas? Ou tais recursos sairão de programas da saúde, da educação, ou da segurança, os três pilares mestres da nação que teimam em não aprumar, segundo os infindáveis exemplos mostrados pela mídia país afora. Afinal, foi justo com nossa sociedade promover tais benesses?

Correio Braziliense 23 de maio de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Da Geofísica Brasil

GeoQuasar abre vagas para geofísico, geólogo e geoquímico

Empresa de aquisição sísmica e processamento de dados com sede no Rio de Janeiro, a GeoQuasar Energy Solutions abriu três vagas para contratar profissionais seniores com experiência mínima de seis anos nas áreas de Geofísica, Geologia e Geoquímica. É necessário inglês fluente e disponibilidade para viagens.

©2011 Geofisica Brasil | Leia mais em www.geofisicabrasil.com

sábado, 4 de junho de 2011

Projeto inclui o Observatório Nacional (ON) entre os principais centros de pesquisa geofísica do mundo

É uma grande ideia para desenvolver o pais! O único defeito que não existe uma comitê para aprovar os projeto submetidos.
Entretanto vem sendo desenvolvido com muito eficiência.
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O ON inaugura hoje (3) o primeiro Pool de Equipamentos Geofísicos do Brasil (Peg-Br), o que leva a instituição a situar-se entre os principais centros de geofísica do mundo.

O diretor do ON, Sergio Fontes, disse à Agência Brasil que as medidas geofísicas incluem dados tridimensionais (como a profundidade) aos estudos geológicos que mapeiam a superfície de determinada região. "Conseguimos mapear de forma indireta, não invasiva, o interior da Terra. Conhecer grandezas físicas do interior da Terra".

A densidade, a condutividade elétrica, a variação das ondas provocadas pelos terremotos são algumas dessas grandezas.  "Tudo isso podemos mapear. Com implicações para recursos naturais e energéticos".

O Peg-Br recebeu investimentos de R$ 14 milhões da Petrobras. Fontes esclareceu, porém, que o projeto não se destina a atender só à estatal. De acordo com a Lei do Petróleo, 1% da receita bruta dos poços gigantes da Petrobras e de outras operadoras do setor de petróleo e gás tem de ser aplicado em pesquisas, sendo metade nos centros de estudos das próprias empresas e metade em instituições nacionais. "O Peg-Br resulta desses recursos".

Fontes observou que os recursos passam a ser da instituição, no caso o ON. "Não é só no interesse da Petrobras que o pool atua. Atua em qualquer pesquisa de interesse do Brasil, com fins não comerciais". O projeto está disponível para pesquisadores das instituições que integram a Rede de Estudos Geotectônicos, coordenada pela Petrobras.

O Peg-Br já tem mais de 30 projetos concluídos ou em andamento. Fontes destacou, entre os projetos a cargo do ON, a Rede Sismográfica do Sul e Sudeste do Brasil (Rsis) e a Rede Brasileira de Observatórios Magnéticos (Rebom). Os projetos receberam investimentos de R$ 6,1 milhões da Petrobras e de R$ 1,2 milhão da Finep, respectivamente.

Embora o Brasil não seja um País de grande atividade sísmica, o diretor do ON disse que ocorrem sismos de magnitude entre 3 e 4 graus na escala Richter nas regiões pesquisadas, que precisam  ser monitorados. "O fato de a gente monitorar ajuda na formulação de políticas públicas".

Fontes acrescentou que a rede do Sul/Sudeste está localizada em uma área que apresenta a maior população do País. Outro ponto de destaque é que as informações que essas medidas contínuas fornecem permitem entender muito mais sobre o interior da Terra e ver o que existe em profundidades elevadas, acima de 100 ou 200 quilômetros, explicou. Os sismográficos são capazes de detectar abalos que ocorrem em qualquer local do mundo.

Os estudos referentes às redes sismográficas das demais regiões são desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Nordeste) e pelas universidades de São Paulo e de Brasília. "A intenção é de que o ON centralize o banco de dados com todas as estações". Entre agosto e setembro deverão ser concluídas as instalações e até o fim do ano a rede nacional deve entrar em funcionamento pleno, quando serão feitos boletins regulares da atividade sísmica no País.

A Rebom conta hoje com quatro observatórios implantados. Esse número será elevado para oito. A rede terá ainda 12 estações itinerantes, instaladas entre o Tocantins e o Amapá. Fontes lembrou que o campo magnético da Terra serviu muito, no passado, para os navegadores, que utilizavam instrumentos como a bússola em seus deslocamentos.

Da mesma forma, o campo magnético ajuda nos estudos sobre o interior da Terra, permitindo conhecer a condutividade elétrica, a suscetibilidade magnética. "São parâmetros de grandezas físicas que nos ajudam também a entender o que está ocorrendo com o planeta, que é dinâmico. E nos ajuda também com relação aos recursos energéticos, naturais", concluiu.
(Agência Brasil)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

6.4 Mw - Próximo a costa BIO-BIO, CHILE

Risco de ser sentido no sul do Brasil (São Paulo, Curitiba)
Magnitude 6.4 Mw
Dia-horário
  • 1 Jun 2011 12:55:21 UTC
Localização 37.545S 73.663W
Profundidade 15 km
Distancias
  • 96 km  SW de Concepcion, Chile
  • 525 km SSW de SANTIAGO, Chile

Veja o registro na estação PTGA


Dados da estação PTGA (Pitinga, Brasil)

último registro

Wed 01/06/11 13:18 GMT
 

Seismic Monitor - IRIS

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