quinta-feira, 6 de março de 2008

tremor em Aquidauana-MS e Monte Azul-SP

Em Aquidauana, eu ainda não posso falar sobre esse tremor. A USP tem uma estação (eu acho) nas proximidades da cidade.

Em Monte Azul, próximo a Andes, podemos inicialmente informar que essa atividade pode ter causa semelhante. Veja o Video do G1

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Tremor causa medo nos moradores de Aquidauana

Moradores de Aquidauana estão assustados com o “tremor” de terra que provocou profundas rachaduras nos terrenos, pisos e paredes de diversas casas localizadas nos bairros Alto, Serraria e Eliane. A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) foi requisitada pela Prefeitura e Câmara de Vereadores para pesquisar o fenômeno ocorrido no mês de janeiro.

A professora e doutora na área de Geociências, Edna Facinican, deve apresentar laudo técnico à Defesa Civil do Município apontando as causas dos estragos. Porém, ela não definiu a data que pretende entregá-lo, mas garantiu que todo empenho tem sido feito para concluí-lo em breve. O coordenador da Defesa Civil Rui de Albuquerque esteve, após o período de chuvas, visitando os bairros e as casas afetas pelo fenômeno para avaliar a dimensão das rachaduras que provocaram destruição e também prejuízos aos moradores.

Ele explicou que a meta do órgão consiste em buscar recursos a fim de auxiliar as famílias que não têm condições de reformar as casas, mas as medidas só serão tomadas após o encaminhamento pela UFMS do laudo técnico que apontará as causas do tremor.
“Algumas pessoas tiveram de mudar de suas casas com medo do teto desabar. Havia rachadura que chegava a oito centímetros de profundidade”, contou Albuquerque, que acompanhou de perto o drama das famílias nos bairros. Em sua opinião os estragos não foram causados pelo comprometimento da estrutura física das residências mau conservadas, já que o fenômeno atingiu também moradias recém construídas e bem alicerçadas.

O coordenador garantiu que mora em Aquidauana há mais de 40 anos e nunca testemunhou um fenômeno dessa natureza. Alguns moradores entrevistados nas rádios da cidade, disseram que ouviram barulho, estalos e tremor, como declarou a senhora Tereza Souza Campos, residente à Rua Hélio Galan Fernandes, bairro da Serraria.“É tremor, nunca houve isso nos 45 anos que moro nesta cidade. Meu filho, minha nora e meu neto tiveram de sair de casa com receio de surgir novo abalo. A parede da casa dele rachou desde o piso até o teto”, comentou Tereza, apreensiva, acrescentando que o seu vizinho – um policial militar teve o banheiro de sua residência “engolido” por uma cratera a ponto de provocar pânico na família.

A senhora Idalina Rodrigues Sorrilha, residente à Rua Teodoro Cáfaro esquina com a Avenida Pantaneta, no bairro Alto, afirmou que nessa localidade possui acoplados um imóvel residencial e outro comercial alugados. “A minha inquilina ameaçou entregar a casa, que sofreu rachaduras no piso, na parede de dois quartos e na varanda. Reformei todos os locais afetados há 15 dias. Estou assustada com tudo isso”, disse a moradora que mora no bairro há 20 anos.

Dalva Teixeira Moraes, que mora numa casa de aluguel há um ano, na Rua Francisco Dias Feitosa, Vila Eliane, contou que sua casa é nova e que se assustou na manhã seguinte com uma enorme rachadura na frente da residência. “Eu e meu esposo ouvimos um baralho e chegamos a imaginar que o que provocou a rachadura na parede fosse infiltração d’água debaixo da casa”, finalizou

Fonte:Difusora

Técnicos da USP chegam a Monte Azul para investigar tremor de terra

Moradores de cinco propriedades da zona rural sentiram abalos em quatro dias.Fenômeno pode ser provocado por acomodação do terreno, composto de arenito.

Especialistas em sismologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) chegaram na quarta-feira (4) à zona rural de Monte Azul Paulista, a 389 km de São Paulo, onde moradores afirmam ter sentido tremores de terra durante quatro dias seguidos.

O Departamento de Geofísica da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, foi avisado sobre a ocorrência dos tremores pela Prefeitura de Monte Azul. Moradores de cinco propriedades disseram ter ouvido um barulho e sentido a terra tremer, com intensidades diferentes. Não há registros de vítimas ou de prejuízos materiais.

O pesquisador chegou carregado de equipamentos e visitou três fazendas onde os tremores foram sentidos na semana passada. Os moradores foram entrevistados. A conversa é um processo importante no processo de investigação. Os depoimentos ajudam os pesquisadores a descobrir o centro dos tremores.

Há um ano, técnicos instalaram sismógrafos em Andes, distrito de Bebedouro,a 381 km de São Paulo, para o estudo de possíveis abalos sísmicos. A pesquisa ainda não foi concluída.
O diretor do Departamento de Água de Bebedouro, Suhail Ismael, acompanha de perto os trabalhos. De acordo com ele, o tremor na zona rural de Monte Azul pode ser resultado de uma acomodação de terra, uma vez que o solo da região é composto de arenito.

Em Monte Azul Paulista, um sismógrafo digital deve ser instalado esta semana para descobrir novas ocorrências. O pesquisador José Roberto Barboza, que está na cidade, é o mesmo que investiga os tremores de Andes. "A origem dos tremores pode ser natural ou artificial. Só com tempo, se os tremores voltarem, e forem registrados, aí vai ser identificado o tipo de atividade, o tipo de fenômeno", afirmou o estudioso.
fonte:G1

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