segunda-feira, 21 de junho de 2021

“Terramotos lentos” podem ajudar a ciência a prever grandes tremores

Previsão de terremotos é um tema que não considerado no meio da sismologia. Depois anos de investimentos, por enquanto não há apoio para pesquisas que direciona para previsões. Os terremotos lentos, o que é isso? Eles podem nos ajudar? 

Essa máteria do Zap.aieou mostra como esses terremotos lentos podem ajudar na previsão. 

Boa leitura! 

Clique para ver mais 

https://zap.aeiou.pt/terremotos-lentos-grandes-tremores-409562 


terremotos lentos:  Tratam-se de “deslizamentos que ocorrem numa falha geológica, em geral, e em particular nas zonas de subdução entre duas placas que estão em contacto”, explica Víctor Cruz-Atienza, investigador do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autónoma do México.

sábado, 4 de julho de 2020

O retorno

Depois quase dois parados

 Vamos voltar e falar sobre terremotos.

 No mínimo uma postagem por mês.

Abraços a todos

quinta-feira, 29 de junho de 2017

First monument for Inge Lehmann revealed at Copenhagen University




Danish seismologist Inge Lehmann (1888 – 1993) is best known for presenting the first evidence of the Earth’s inner core in 1936. Her active research career as a seismologist began in 1928, continued well into the 1970s, and earned her the reputation as “the grande dame” of modern seismology.

Fonte:foto

Despite her international success, Inge Lehmann was never well known outside the geophysical science community in Denmark. Her contribution to science was first officially acknowledged in Denmark on 15 May 2017 when a monument in her honour was revealed by Denmark’s Minister for Higher Education and Science, Søren Pind. The monument is situated in front of the University of Copenhagen, next to Niels Bohr, making her the first female scientist to be commemorated by the University. 

The artist Elisabeth Toubro chose an abstract form for the monument that celebrates what mattered for Inge Lehmann: Her scince rather than herself as a person.  Born in a time when few women could hold
senior scientific positions, Inge Lehmann had an extraordinary career: In 1928, she was appointed Head of the Seismic Section at the Danish Geodetic Institute, where she published evidence for the existence of the Earth’s inner core in 1936. After her retirement in 1953, she continued her work at research institutions in the USA, and in 1964, she proved a velocity discontinuity at a depth of 220 km, known today as the “Lehmann Discontinuity”.


During Inge Lehmann’s lifetime, seismology developed from a small, isolated discipline to a large, well-funded research area. This growth took place against the backdrop of the Cold War with its political and military agendas. Seismology attracted special interest because it provided tools for the detection of nuclear weapons tests.

Her private archive was handed over to the Danish National Archive in 2015 and it contains more than 4,000 letters and documents relating to her research. As an important scientist in her field, she
corresponded with many of the leading seismologists of the time. Few of her private letters have survived.

Inge Lehmann has often been portrayed as a trailblazing female scientist, unwilling to accept discrimination in her pursuit of an academic career. However, her personal archive at the Danish National Archive shows that Inge Lehmann had to accept restrictions
in her academic career due to her gender, and only by being pragmatic about her situation did she succeed in establishing herself as a professional scientist

The celebration of her achievement by the University of Copenhagen was the highpoint of several years of public interests beginning with a 2015 documentary on Danish national television about Inge Lehmann ́s life and discoveries, followed by a Google “doodle” on May 13, 2015 in celebration of her 127-years  birthday, and the naming of several Danish streets after her. Finally, the Carlsberg Found is funding a two-year research project, by this author, to write her biography.

According to the artist Elisabeth Toubro, the Lehmann monument shows a wave slicing through the sculpture and striking a round core that causes it to change direction. The body of the sculpture is cleaved in two, suggesting an earthquake and the related seismographic readings. The side of the monument shows an outline portrait of Inge Lehmann. 

Given that Inge Lehmann was a very private person that always put her scientific work first, she would undoubtedly have approved that the symposium that accompanied the official revealing of the monument featured several scientific talks. The symposium’s first speaker was senior seismologist Trine Dahl-Jensen from the Geological Survey of Denmark and Greenland, who gave a talk about Inge Lehmann’s contributions to seismology, and on the website created for the occasion, emeritus Søren Gregersen explained about
her research on the inner core.  That it was the University of Copenhagen that awarded her the honour of a monument is a source of amusement for those who knew Inge Lehmann since it was the same university that in 1951 rejected her as candidate for the first professorship in geophysics, only in 1968 to award her an honorary doctorate. A fact that was indirectly acknowledged by the university’s Prorector Lykke Friis in her welcome speech.

Lif Lund Jacobsen
Danish National Archives, Copenhagen,
Denmark

Text by IASPEI

terça-feira, 24 de novembro de 2015


Este é o ano do 260º aniversário do Terremoto de Lisboa, de 1º de novembro de 1755, um evento singular na História da Humanidade. Além de derrubar, queimar e inundar pedaços da capital lusitana, ele chacoalhou porções do velho continente, também atingido por um vigoroso maremoto que continuou sua marcha rumo ao Atlântico Sul chegando ao litoral brasileiro.

Investigado e reestudado durante séculos, pareceria não haver mais fatos extraordinários a revelar sobre o emblemático terremoto do século 18. Mas baseado em fontes primárias, demonstramos que as águas do tsunami não somente lavaram cerca de mil quilômetros do litoral brasileiro, como também fizeram alguns estragos e ceifaram pelo menos duas vidas. Isto é relevante e inédito, pois não se tinha conhecimento de um teletsunami que houvesse ocasionado problemas no Brasil. Portanto, deve-se acrescentar em nossa História que, além da elevação de impostos, da entrega de mais ouro e diamantes para custear a reconstrução de Lisboa, o Brasil foi afetado fisicamente pelo terremoto de 1755.

A chegada desse tsunami é usada como pano de fundo para descrever e explicar terremotos brasileiros, do passado e do presente, alguns dos quais provocaram danos materiais e pessoais. Existem surpresas!

Há pouco mais de 300 anos um terremoto de magnitude estimada 7.0 fez estragos no terreno, balançou uma região de milhares de quilômetros quadrados e agitou as águas do rio Amazonas à semelhança de um tsunami localizado. Seu epicentro estava muito próximo de onde cresceria Manaus. Em 1769 um tremor marinho, tão forte como os maiores sismos já registrados no país, contribuiu para elevar o nível da sismicidade na margem continental sudeste brasileira, local de nossos recursos petrolíferos. No último quarto do século 19 vários deslizamentos de terra associados a chuvas torrenciais e pequenos tremores, contribuíram para uma grande catástrofe em terras mineiras e, poucos anos depois, o imperador D. Pedro II sentiu um tremor quando se encontrava em Petrópolis e determinou o estudo do fenômeno. Há novas informações sobre o maior terremoto registrado no Brasil (magnitude 6.2), em Mato Grosso, em 1955, e também se revive a mais intensa série sísmica ocorrida no País, mais precisamente no município de João Câmara, RN.

Enfim, o livro mescla acontecimentos sismológicos com outras histórias que passeiam por reinados de Portugal, chegam ao Brasil Colônia, atravessam o Império e atingem os nossos dias, mostrando que os terremotos continuarão acontecendo porque a máquina geológica que os produz não cessa de trabalhar.

Texto do autor José Alberto Vivas Veloso - outubro 2015
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Tremeu a Europa e o Brasil também
Autor: Alberto Veloso
Chiado Editora, 412 pp.
Preço: R$40,00
Sobre o autor:
Geólogo (UnB), mestre em geofísica (México), sismologia (Japão), foi professor da Universidade de Brasília por mais de três décadas e por igual tempo responsabilizou-se pela sismologia da mesma entidade. Trabalhou na ONU em Viena, Áustria, por sete anos. Pesquisador de sismicidade histórica, escreve artigos de divulgação científica para jornais e é autor do livro: O terremoto que mexeu com o Brasil (Thesaurus, 2011, 342p).
Veja também:
O Link do programa Fantástico, da Rede Globo, baseado no Capítulo 5 do livro.

quinta-feira, 19 de março de 2015

MT deve ganhar novos equipamentos para monitorar tremores de terra

Mato grosso tem uma das áreas com o maior registro de tremores do Brasil. O mais intenso foi há 60 anos, na Serra Tombador, a cerca de 100 km da cidade de Portos dos Gaúchos, no norte do estado. O registro levou o país a investir na rede de monitoramento, hoje são 80 estações espalhadas no país e 6 no Mato Grosso. A Universidade de Brasília (Unb), que possui o Observatório Sismológico, pretende aumentar a instalação dos equipamentos para monitorar os tremores de terra no estado.
A instituição de Pesquisa Geológico dos Estados Unidos (USGS) registrou na escala de magnitude, o terremoto de 6.2, em 1995, em Mato Grosso. A região na época era pouco habitada. Se o tremor fosse em uma área de prédio e casas, poderia ter feito estragos. "Foi possível definir uma falha sismogênica, ou seja, que gera sismo naquela região”, explicou o sismólogo Marcelo Peres Rocha.

Marcelo disse que o sistema da estação é colocado sobre uma rocha e registra a vibração da terra. A superfície da terra não é contínua. É formada por diversas placas rochosas ou tectônicas como são chamadas. Essas placas se mexem em alguns pontos ficam presas umas às outras, levando ao acúmulo de energia. Quando as placas cedem, a energia é liberada em forma de tremor. A energia se propaga a partir do epicentro, o ponto bem acima da origem do terremoto.

Os dados coletados nas estações são transmitidos em tempo real. Quando o sistema detecta um nível de ruído acima do normal, a linha fica vermelha. Esse alerta ajuda os técnicos a avaliarem as características do tremor.

No ano passado, o observatório registrou 90 tremores no Brasil neste ano. Entre os registros, dois foram na região de Confresa, a 1.160 km da capital. Não há como prever os terremotos, mas a identificação é importante, principalmente quando se pretende construir algo nessas áreas.

Marcelo explica que os registros têm uma relação importante para os engenheiros. "A frequência em uma determinada região indica se ela é passível da ocorrência desse evento, ou seja, uma região de fraqueza, chamada de perigo sísmico. Esse tipo de informação é importante, principalmente para engenheiros na construção de grandes obras", disse.
A Universidade de Brasília deve fechar convênio com uma companhia de mineração para aumentar o número de estações no estado, com 13 unidades temporárias.

(G1)

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Livro do Veloso O TERREMOTO que mexeu com o Brasil

Prezados 
Está comigo alguns exemplares do Livro O terremoto que mexeu com o Brasil de autoria do Prof. Veloso, Professor aposentado e fundador do Observatório Sismológico.  O preço é de R$ 40,00. Quem é de Brasília é só aparecer na minha sala!!

sábado, 20 de setembro de 2014

Estudo revela que satélite foi sacudido por megaterremoto do Japão

Há três anos, um megaterremoto de 9.1 magnitudes sacudiu a costa do Japão provocando um dos maiores tsunamis da História. O abalo foi tão intenso que os infrassons gerados se propagaram tão alto que até um satélite de sensoriamento remoto tremeu ao som das ondas sísmicas. 

  

A revelação do fenômeno foi publicada recentemente no periódico especializado Geophysical Research Letters tendo como base os dados registrados pelo satélite europeu GOCE, que já reentrou na atmosfera e tinha como missão registrar as tênues variações do campo gravitacional da Terra. Para realizar o seu trabalho, o GOCE precisava manter a órbita e altitude altamente estáveis através de diversos sistemas que compensação, de modo que apenas as variações do campo gravitacional fossem registradas. 

No entanto, no dia 11 de março de 2011 o satélite registrou duas anomalias muito acentuadas e que só recentemente foram explicadas pelos cientistas da Agência Espacial Europeia, ESA e atribuidas ao megaterremoto que atingiu o Japao.  De acordo com os pesquisadores, a primeira anomalia foi detectada sobre o oceano Pacífico 30 minutos após o terremoto e a segunda cerca de uma hora depois, quando o GOCE estava sobre a Europa. Segundo os cientistas, as ondas acústicas se propagaram até 270 km de altitude, onde orbitava o satélite GOCE e fizeram a densidade do ar variar abruptamente naquela região. Como consequência, o satélite acompanhou essas variações subindo e descendo cerca de 20 km por mais de 2 horas, ao mesmo tempo em que os mecanismos de compensação tentavam manter o satélite na altitude nominal. 



Esse foi a primeira vez que um satélite conseguiu registrar infrassons e pode sinalizar o desenvolvimento de uma nova ferramenta de análises para os sismologistas. "Os sismologistas estão muito interessados nessa descoberta, pois até agora eles não tinham qualquer instrumento espacial similar aqueles existentes em solo", disse o físico e autor do estudo Raphael Garcia, ligado ao Research Institute in Astrophysics and Planetology, na França.
 
Infrassons
Os infrassons são ondas acústicas de frequência muito baixa, inferiores a 1 Hz (1 hertz) , produzidas por terremotos, explosões atômicas e até mesmo pelas ondas de choque geradas durante entrada meteoros na atmosfera. Elas não podem ser ouvidas pelos seres humanos, que ouvem entre 15 Hz e 15 mil Hz, mas são percebidas por elefantes ou golfinhos. 
Em solo, existem centenas de sensores capazes de ouvir esses sons e triangular a fonte geradora, assim como a energia que a gerou. A análise desses dados é que permite aos governos o monitoramento do cumprimento do tratado de não realização de testes nucleares. Recentemente, os registros de infrassons foram usados também para calcular a energia do meteorito que caiu na cidade russa de Chelyabinsk, em fevereiro de 2013. 
Com a descoberta, novos instrumentos poderão ser desenvolvidos especificamente com essa finalidade e então embarcados em satélites de baixa altitude. Isso permitirá aumentar capacidade de detecção e acompanhamento de eventos acústicos de grande energia e também fornecer pistas sobre o comportamento de algumas espécies de animais diante desses eventos. 

Fonte: Apolo11.com




quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Oportunidade na Sismologia da USP!!!

O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo está com duas oportunidades de emprego para técnico, com salário mensal bruto que chega a R$ 3000. Veja as imagens:




Fonte: Centro de Sismologia - USP(Facebook)

Tremor no Rio Grande do Norte

Recentemente, dois tremores ocorridos na cidade de Taipu/RN foram registrados pelo Laboratório de Sismologia da UFRN. O primeiro ocorreu no dia 01/09 na qual teve magnitude de 2.0 e o segundo no dia 09/09 com magnitude de 2.5.

                                                                                       Epicentro do dia 01/09

                                                                                      Epicentro do dia 09/09

Na região do município de Taipu já são conhecidas varias áreas epicentros sendo todas próximas da cidade. O evento de maior magnitude 4.3 ocorreu em janeiro de 2010 a oeste da cidade e, portanto, a atual área sísmica ativa é diferente da anterior.

Fonte: UFRN



terça-feira, 11 de março de 2014

 Feito para Portugal, onde o risco que atividade sísmica é maior., algumas itens não são necessários. Muito bem elaborado e um texto formidável!!! Tradução bem feita!!

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Como se Preparar para um Terremoto - wikiHow
Como se Preparar para um Terremoto. Um terremoto trata-se de um fenômeno natural profundamente destrutivo, particularmente nas regiões de risco ...

Seismic Monitor - IRIS

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