Tremor mata três e fere 300, causando êxodo e criação de ´cidade´ de barracas
Associated Press
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PEQUIM - Um dia após um terremoto assolar o sudoeste da China, matando três pessoas e ferindo ao menos 300, dezenas de milhares de vítimas continuam vivendo em tendas após êxodo forçado, com medo de voltarem para suas casas.
"Tememos muito os tremores subseqüentes. Esta manhã tivemos um, e nos escondemos em qualquer lugar possível", disse Cai Zhongting, que está vivendo com sua família em uma tenda.
O terremoto ocorreu próximo à fronteira da China com Laos, às 5h30 da manhã (horário local). A magnitude, segundo um instituto americano de geologia, foi de 6.2.
A agência chinesa Xinhua disse que 20 dos feridos se machucaram gravemente. As mortes incluem um garoto de 4 anos que estava dormindo com sua mãe quando as paredes de barro de sua casa desmoronaram, soterrando-os. A mãe foi resgatada.
Segundo um porta-voz de assuntos civis, citado pela Xinhua, 120 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas. Cerca de 20 ou 30 mil estão vivendo em tendas.
Mais de 300 abalos foram registrados até agora. Um deles com 5.1 de magnitude. De 2001 a 2006, 27 terremotos acima do 5.0 foram registrados na China. Em 1988, um terremoto de magnitude 7.1 matou mais de 930; já em 1970, um de 7.7 deixou mais de 15 mil mortos.
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