Santiago do Chile, 22 nov (EFE).-
O Governo chileno anunciou hoje que pretende instalar uma rede de sismógrafos em todo o país, após o terremoto do último dia 14 na região norte, que deixou dois mortos, 160 feridos e mais de 15 mil desabrigados.Após admitir que falta tecnologia de ponta no país para isso, o ministro da Presidência, José Antonio Viera-Gallo, assegurou que há um projeto nesse sentido que está sendo desenvolvido pelo Ministério do Interior."Há um projeto do Ministério do Interior e da Universidad de Chile, liderado por um consórcio de universidades, a fim de estabelecer esta rede de sismógrafos em todo o território nacional", comentou Viera-Gallo em reunião com jornalistas estrangeiros.O terremoto do último dia 14, de 7,7 graus na escala Richter, atingiu dois mil quilômetros de território e foi sentido também em Brasil, Peru, Bolívia e Argentina, evidenciou a falta de uma rede de sismógrafos moderna no Chile.Segundo relatório da Universidad Católica del Norte, o Chile é um dos países de maior movimento sísmico do mundo, e "infelizmente isso não se reflete de forma proporcional com estações sismológicas que permitam um monitoramento contínuo desses movimentos".O estudo informa, por exemplo, que o norte do Chile é monitorado por duas das únicas três redes sismológicas de todo o país: a de Antofagasta, que permitiu analisar a seqüência do terremoto de 1995 e a de Arica, que foi ampliada até Iquique.Viera-Gallo também reconheceu certa lentidão e descoordenação da Oficina Nacional de Emergência (Onemi) no combate ao terremoto do dia 14, que deixou na cidade de Tocopilla 80% das casas com danos estruturais."Eu acho que a Onemi tem de tirar conclusões do ocorrido, porque se a magnitude tivesse sido maior e em distâncias ainda maiores, poderíamos ter tido dificuldades piores", acrescentou Viera-Gallo.
Nice Blog :)
ResponderExcluirThank you! Teri!!!
ResponderExcluirI hope to have time and continue do this!!
Esperemos que o novo Governo do Chile apoie pesquisas sobre a sismicidade do País agilizando projetos em andamento nos ministérios bem como apoiando parcerias inclusive com outros países.
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